Papa reza última
missa na Áustria e critica 'domingo ocidental'
Bento XVI ressaltou a importância do
domingo como dia de reflexão.
A viagem do pontífice ao país europeu durou três dias.
A viagem do pontífice ao país europeu durou três dias.
O Papa Bento XVI celebrou, neste
domingo (9), sua última missa em território austríaco, em viagem de três dias
pelo país europeu. Na cerimônia, que ocorreu na Catedral de São Estevão, em
Viena, Bento XVI criticou a atitude ocidental de considerar o domingo como
"fim de semana" e não mais como "dia sagrado".
Ele disse que, embora o tempo livre
seja necessário, "se não tiver um centro, que é o encontro com Deus, acaba
sendo um tempo perdido".
O pontífice começou a homilia
lembrando a frase dos primeiros cristãos: "sem o dia do Senhor, não
podemos viver". Bento XVI afirmou que as palavras continuam em vigor, já
que o homem precisa de um "centro, uma ordem interna e uma relação com
Aquele que sustenta nossa vida". Segundo o Papa, sem isso a vida está
vazia, pois o domingo não é só um dia de preceito para os cristãos, mas uma
necessidade.
Missa
Milhares de pessoas participaram da
cerimônia, a maioria permaneceu nas praças e nas ruas adjacentes, sob
uma incessante chuva.
Bento XVI, que durante sua estada na Áustria falou dos problemas
que afetam a sociedade ocidental, acrescentou neste domingo (9) que a
"vida desvairada" de hoje "não dá tranqüilidade às pessoas"
e acaba "perdida".
Se no sábado o centro da peregrinação de Bento XVI foi o
santuário de Mariazell, neste domingo (9) foi a catedral de São Estevão,
considerada a igreja gótica mais bonita da Áustria, construída no início do
século XII.
Destruída por um incêndio em 1258, foi reconstruída no formato de cruz latina e tem 136 metros de altura.
Destruída por um incêndio em 1258, foi reconstruída no formato de cruz latina e tem 136 metros de altura.
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