sexta-feira, 20 de junho de 2014

Lição Escola Sabatina - Lição 13 - O reino de Cristo e a lei 21 a 28 de junho

Lições Adultos:  Cristo e Sua lei
 

 Sábado à tarde Ano Bíblico: Sl 40–45 VERSO PARA MEMORIZAR: "'Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias', declara o Senhor: 'Porei a Minha lei no íntimo deles e a escreverei nos seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o Meu povo'" (Jr 31:33, NVI). Leituras da Semana: Mt 4:8, 9; Dn 2:44; 1Pe 2:11; 1Co 6:9-11; Ap 22:14, 15; 1Co 15:26 Em 2011, morreu Steve Jobs, fundador da Apple. Ele estava com 56 anos. Alguns anos antes, depois de uma luta contra o câncer, ele declarou que a morte era "a melhor invenção da vida", porque ela nos obriga a alcançar o melhor que podemos aqui. Em outras palavras, visto que o nosso tempo é tão limitado, enquanto temos tempo, devemos tentar ser tão bem-sucedidos quanto possível. No entanto, Steve Jobs entendeu a questão de modo equivocado. A morte, ou o fato de que ela é inevitável, o levava a buscar mais sucesso neste mundo, quando, na verdade, deveria ter revelado a ele a futilidade de criar raízes muito duradouras no solo superficial deste planeta. É verdade que Jobs realizou muitas coisas, mas, em contraste com um milhão de anos ou com a eternidade, o que isso importa? Na verdade, temos a promessa de que este mundo será destruído, e Deus estabelecerá um mundo novo e eterno, no qual o pecado e a morte (resultados da transgressão da lei de Deus) nunca existirão. Nesta semana, consideraremos a questão do reino eterno de Deus e o papel da lei em relação a ele. Participe do projeto "Reavivados por Sua Palavra": acesse o site www.reavivadosporsuapalavra.org/.

 Topo Domingo Ano Bíblico: Sl 46–50 O reino de Deus Quando Deus criou os primeiros seres humanos, deu-lhes domínio sobre todas as coisas. Adão devia governar o mundo. No entanto, pela transgressão da lei de Deus, ele perdeu o direito à soberania terrena, e o domínio passou para o arqui-inimigo, Satanás. Quando os representantes de outros mundos se reuniram diante de Deus durante o tempo dos patriarcas, foi Satanás quem apareceu como "delegado" da Terra (Jó 1:6). 1. Leia Efésios 2:2; 2 Coríntios 4:4; Mateus 4:8, 9. O que esses textos dizem sobre o poder de Satanás neste mundo? O que aconteceu durante as tentações no deserto é muito revelador. Satanás se ofereceu para dar a Jesus o domínio sobre todos os reinos da Terra caso Ele Se prostrasse e o adorasse (Mt 4:8, 9; Lc 4:5-7). Ele para tomar o mundo das mãos do inimigo, mas Ele só poderia fazer isso com o custo de Sua vida. Por isso, a tentação deve ter sido muito forte, quando Satanás Lhe ofereceu o mundo! No entanto, se Jesus tivesse aceitado a proposta, teria caído na mesma cilada em que Adão caiu e, consequentemente, seria culpado de violar a lei de Seu Pai. Além disso, o plano da salvação teria sido abortado, e estaríamos mortos em nossos pecados. Sabemos que Jesus venceu e, em Sua vitória, temos a garantia da nossa vitória, que é a vida no reino eterno de Deus, descrito em Daniel 2, quando a pedra cortada sem auxílio de mãos destrói todos os reinos deste mundo. Depois, "O Deus do Céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre" (Dn 2:44). Todos os reinos descritos em Daniel 2 cumpriram todas as predições a respeito deles, incluindo a contínua desunião na Europa, simbolizada pela mistura do ferro com o barro nos pés da estátua. Por que esses fatos devem nos ajudar a confiar na promessa do último reino, aquele que "subsistirá para sempre"? 

Topo Segunda-Feira - Ano Bíblico: Sl 51–55 Cidadãos do reino Em alguns casos, pessoas que passam a viver em outro país, têm que renunciar a toda lealdade à sua terra natal, se quiserem a cidadania em sua nova pátria. No entanto, alguns países permitem que uma pessoa mantenha dupla cidadania, ou seja, podem jurar lealdade a ambos os lugares. No entanto, no grande conflito, não existe algo parecido com dupla cidadania. Estamos de um lado ou do outro. O reino do mal tem lutado contra o reino da justiça durante milênios. É impossível que uma pessoa seja fiel aos dois lados ao mesmo tempo. Temos que escolher qual reino terá a nossa lealdade. 2. Leia 1 Pedro 2:11, Hebreus 11:13, Efésios 2:12, Colossenses 1:13, Deuteronômio 30:19 e Mateus 6:24. O que esses textos dizem sobre a impossibilidade de "dupla cidadania" no grande conflito entre Cristo e Satanás? Qual é o papel da observância da lei em mostrar o que é a nossa cidadania? Ap 14:12 Quando as pessoas tomam a decisão de seguir a Cristo, decidem virar as costas para o reino do diabo e passam a fazer parte de outro reino, o do Senhor Jesus Cristo. Como resultado, agora obedecem às Suas regras e aos Seus mandamentos, em lugar das ordens de Satanás. Porém, a obediência delas não é universalmente apreciada. Certamente, o diabo não fica feliz com essa escolha. Ele está ansioso para reconquistá-las. A fidelidade dos seguidores de Cristo também não é apreciada pelos incrédulos, que tendem a desconfiar dos "forasteiros e peregrinos" entre eles. Apesar desses obstáculos, Deus tem um povo cuja lealdade é voltada para Ele, não para "o príncipe deste mundo" (Jo 12:31, ARC). Muitas vezes, estrangeiros se destacam porque são diferentes das pessoas nascidas em um país. Sendo "estrangeiros e peregrinos no mundo", como devemos nos destacar? Devemos ser iguais em algum aspecto?

 Topo Terça-Feira  Ano Bíblico: Sl 56–61 Fé e lei O tema dominante nas Escrituras é simples: Deus é amor. O amor de Deus é demonstrado de modo mais poderoso em Sua graça. Com Seu poder ilimitado, Ele poderia facilmente ter varrido a humanidade da face da Terra, mas em vez disso escolheu exercer paciência e dar a todos a oportunidade de experimentar a plenitude da vida em Seu reino eterno. Além disso, Seu amor é revelado no preço que Ele pagou na cruz. O amor de Deus também está diretamente relacionado com Sua justiça. Tendo provido inúmeras oportunidades para que as pessoas escolhessem seu destino, o Deus de amor não irá forçá-las a entrar num reino que elas rejeitaram. Quando os perversos estiverem diante do trono de Deus no julgamento, serão condenados pelo próprio testemunho. Ninguém que estiver diante do trono poderá dizer sinceramente que não tinha conhecimento dos requisitos divinos. Quer pela revelação escrita ou natural, todos serão expostos aos princípios básicos da lei de Deus (Rm 1:19, 20; 2:12-16). 3. Leia 1 Coríntios 6:9-11 e Apocalipse 22:14, 15. Quem entra e quem fica de fora do reino de Deus? Por quê? Qual é o papel da lei nessa questão? Observe o forte contraste entre os dois grupos! É fascinante que, ao combinar 1 Coríntios 6:11 com Apocalipse 22:14, você encontra fiéis cristãos justificados no nome do Senhor Jesus Cristo, isto é, eles são justificados pela fé, "independentemente das obras da lei" (Rm 3:28). No entanto, eles também guardam essa lei. "Não é um decreto arbitrário da parte de Deus que veda o Céu aos ímpios; estes são excluídos por sua própria inaptidão para dele participar. A glória de Deus lhes seria um fogo consumidor. Prefeririam a destruição, para ser escondidos da face dAquele que morreu para os redimir" (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 18). Como essas palavras nos ajudam a entender o assunto doloroso do destino dos perdidos?

 Topo Quarta-Feira  Ano Bíblico: Sl 62–67 O reino eterno Deus criou um mundo perfeito. O pecado entrou, e esse mundo perfeito ficou severamente deteriorado. A história da redenção nos diz que Jesus entrou na história humana para que, entre outras coisas, a perfeição original fosse restaurada. Os redimidos viverão em um mundo perfeito, onde o amor reina supremo. Como vimos, o amor só pode existir em um Universo moral, somente em um Universo com seres morais, e, para que sejam morais, eles também precisam ser livres. Isso leva à questão: Poderia o mal surgir de novo? 4. Com base em Daniel 7:27, João 3:16 e Apocalipse 21:4, responda: O mal se levantará de novo? Qual é o significado do termo eterno? Quando Deus criou o Universo, havia condições associadas à sua estabilidade. Isso é mais evidente em Gênesis 2:17, em que Adão foi avisado de que a violação da ordem expressa de Deus resultaria em morte. A simples menção da morte indica que o conceito de eternidade a partir de uma perspectiva humana era condicional. Adão experimentaria vida eterna somente se permanecesse fiel a Deus. No entanto, na Terra recriada, a morte não mais será uma realidade, o que significa que viveremos para sempre. Será o cumprimento das muitas promessas das Escrituras. A possibilidade de que ocorra a rebelião é um ponto discutível. Mas, de acordo com a Bíblia, ela não ocorrerá. 5. Leia Jeremias 31:31-34. Que princípio vemos nesse texto que esclarece por que o mal não surgirá novamente? O reino messiânico será formado por pessoas que permaneceram leais a Deus durante toda a sua experiência religiosa. Em face de perseguição e conflitos pessoais, eles escolheram o caminho da obediência e demonstraram vontade de dedicar a vida ao serviço divino. Deus promete inscrever Sua lei no coração delas para que elas façam naturalmente as coisas agradáveis a Ele. No reino de Cristo, o pecado será totalmente superado, e a justiça reinará suprema.

 Topo Quinta-Feira  Ano Bíblico: Sl 68–71 A lei no reino Entre as duras consequências do pecado, a morte tem sido a mais persistente. O pecado pode ser vencido, Satanás pode ser resistido, mas, com apenas duas exceções conhecidas dentre bilhões de pessoas (Enoque e Elias), quem escapou da morte? Um antigo filósofo escreveu: "Quando se trata da morte, nós seres humanos vivemos todos em uma cidade sem muros." 6. Que mensagem encontramos em Apocalipse 20:14 e 1 Coríntios 15:26? Com o poder atribuído à morte, não é de admirar que pouco antes de Cristo estabelecer o reino messiânico na Terra, Ele destruirá totalmente a morte. Não há dúvida de que a morte está relacionada com o pecado, o que significa que ela também está relacionada com a lei de Deus, porque o pecado é a transgressão da lei de Deus. Consequentemente, não pode haver pecado sem a lei. Embora o pecado dependa da lei, a lei é independente do pecado. Ou seja, a lei pode existir sem o pecado. Na verdade, isso ocorreu durante todas as eras até que Lúcifer se rebelou no Céu. "Quando Satanás se rebelou contra a lei de Jeová, a ideia de que existia uma lei ocorreu aos anjos quase como o despertar para uma coisa em que não se havia pensado. Em seu ministério, os anjos não são como servos, mas como filhos. Existe perfeita unidade entre eles e seu Criador" (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 109). Com isso em mente, a ausência da morte e do pecado no reino de Deus não exige a ausência da lei. Assim como a lei da gravidade é necessária para a interação harmoniosa entre os elementos físicos do Universo, a lei moral de Deus é necessária para governar a justa interação entre os santos. Quando Deus inscreve Sua lei no coração dos redimidos, Seu único propósito é selar a decisão deles de andar no caminho da justiça pela eternidade. Consequentemente, Sua lei se torna a própria essência do Seu reino. Então, temos todas as razões para acreditar que os princípios da lei moral de Deus existirão no reino eterno de Deus. A diferença é que esses princípios jamais serão violados ali, como aconteceu no mundo de pecado. Tente imaginar o ambiente perfeito do Céu: sem natureza caída, sem diabo para nos tentar, sem pecado e sem morte. Medite: O que em sua vida e em seu caráter não se ajusta a esse ambiente eterno?

 Topo Sexta-Feira  Ano Bíblico: Sl 72–77 Estudo adicional Leia, de Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 307-319: "Diante do Supremo Tribunal". "Satanás havia declarado que era impossível ao homem obedecer aos mandamentos de Deus; e é verdade que por nossa própria força não lhes podemos obedecer. Cristo, porém, veio na forma humana, e por Sua perfeita obediência provou que a humanidade e a divindade combinadas podem obedecer a todos os preceitos de Deus. [...] "A vida de Cristo na Terra foi uma expressão perfeita da lei de Deus, e quando os que professam ser Seus filhos se tornarem semelhantes a Cristo no caráter, obedecerão aos mandamentos de Deus. Então o Senhor acreditará que eles fazem parte do grupo que formará a família do Céu. Trajados com as vestes gloriosas da justiça de Cristo, participarão da ceia do Rei. […]" (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 314, 315). Perguntas para reflexão 1. De que forma tanto a lei quanto a graça são reveladas na citação acima? Por que é importante entender as duas juntas? O que acontece quando esses conceitos são ensinados de modo isolado? 2. Steve Jobs afirmou que o espectro da morte deve nos levar a realizar tudo o que pudermos enquanto estamos no mundo. Embora haja alguma verdade nessa ideia, ela não é suficiente, porque não resolve o problema da morte e seus efeitos sobre o sentido da vida. De fato, após a morte de Jobs, a capa da revista The New Yorker retratou São Pedro, com um iPad na mão, registrando a entrada de Steve Jobs pelas portas de pérola. Embora isso possa ser simpático, que lição podemos aprender com o fato de que no Céu não haverá iPads nem qualquer coisa que Steve Jobs tenha criado na Terra? 3. Quais coisas estão na Terra e durarão para sempre? Quais coisas deixarão de existir? Por que é importante saber a diferença entre elas?

 Respostas sugestivas: 1. Satanás é o príncipe da potestade do ar, o espírito que atua nos filhos da desobediência, o deus deste século. Ele se apossou dos reinos do mundo. 2. Como forasteiros e peregrinos neste mundo, devemos lutar contra as paixões carnais. Somos chamados a viver pela fé. Sem Cristo, ficamos separados da comunidade de Israel. Deus nos liberta do reino das trevas e nos transporta para o reino de Seu Filho. Devemos escolher entre a vida e a morte, entre a bênção e a maldição. Não podemos servir a dois senhores. Os cidadãos do reino de Deus guardam Seus mandamentos. 3. Não entram aqueles que vivem em desobediência à lei de Deus: injustos, impuros, idólatras, adúlteros, efeminados, sodomitas, ladrões, avarentos, bêbados, maldizentes, trapaceiros, feiticeiros, assassinos, idólatras e mentirosos. Entram os que guardam os mandamentos: são lavados, santificados e justificados no nome de Jesus Cristo e no Espírito de Deus. Eles têm direito à árvore da vida. 4. Não. Os santos reinarão para sempre. Portanto, o reino será sempre santo, sem pecado, morte, lágrimas nem dor. 5. Na nova aliança em Cristo, Deus escreverá Sua lei no coração dos que aceitarem Seu perdão e graça. Na vinda de Cristo, os que tiverem a lei no coração se tornarão imortais e incorruptíveis. Dessa forma, os princípios da lei ficarão cristalizados na mente dos salvos e o mal não mais existirá. 6. O último inimigo a ser vencido é a morte e ela não mais existirá.