terça-feira, 16 de abril de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA DE HOJE :Palavras Cativantes


Palavras Cativantes
Terça, 16 de abril



Jamais alguém falou como este homem. João 7:46

Os mais altamente instruídos ficavam encantados com as palavras de Jesus, e os incultos sempre obtinham benefício delas, uma vez que Ele os conduzia à compreensão. Suas ilustrações eram tiradas das coisas da vida diária e, embora simples, traziam admirável profundidade de sentido. As aves do céu, os lírios do campo, a semente, o pastor e as ovelhas – com essas coisas, Cristo ilustrava a verdade imortal; posteriormente, sempre que Seus ouvintes viam essas coisas da natureza, elas evocavam as palavras dEle. [...]

Cristo Se servia sempre de linguagem simples, no entanto, Suas palavras provavam o conhecimento dos profundos pensadores destituídos de preconceitos. As verdades espirituais devem ser sempre apresentadas em linguagem simples, mesmo quando dirigidas a homens instruídos, pois esses geralmente são ignorantes em relação às coisas espirituais. A linguagem mais simples é a mais eloquente. [...] As palavras de Cristo, tão confortantes e animadoras para os que as ouviam, são para nós hoje em dia. Como um fiel pastor conhece suas ovelhas e delas cuida, assim cuida Cristo de Seus filhos. [...] Jesus conhece intimamente Suas ovelhas, e as que sofrem, as desamparadas são motivo de Seu especial cuidado. [...]

Cristo não designou que Suas palavras voltassem para Ele vazias. [...] Ele mesmo não escreveu nada, mas o Espírito Santo trouxe todas as Suas palavras e ações à lembrança dos discípulos, para que elas pudessem ser relembradas para nosso benefício. A instrução de Cristo foi dada com a maior clareza. Não havia necessidade de ninguém compreendê-la mal. No entanto, os escribas e os fariseus […]
interpretaram e aplicaram erroneamente as palavras dEle. As afirmações que eram o pão da vida para o coração faminto foram amargas para os líderes judeus. [...]

No sermão do monte, Cristo falou como se soubesse que os escribas e fariseus cressem no Antigo Testamento. Eles estavam entre a multidão, e os discípulos estavam bem próximos ao amado Mestre. Ali Cristo declarou: “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos Céus” (Mt 5:20). Por essas palavras, Ele condenou o formalismo e a hipocrisia daqueles líderes. E apesar de se aplicarem diretamente àqueles que estavam diante dEle, essas palavras também se aplicam às pessoas que, atualmente, não praticam a vontade de Deus (Review and Herald, 18 de maio de 1897).

LIÇÂO DA ESCOLA SABATINA DE HOJE: Um filho aprendendo a andar



Terça 16 abril 2013
Ano Bíblico: 2Sm 22–24



“Quando Israel era menino, Eu o amei; e do Egito chamei o Meu filho. [...] Eu ensinei a andar a 
Efraim; tomei-os nos Meus braços, mas não atinaram que Eu os curava” (Os 11:1, 3).
Nesses versos, Oseias estava dizendo que a atitude do Senhor é como o terno cuidado de 
alguém que acabou de se tornar pai. Assim como um pai, com carinho e paciência, ensina o 
filho a andar, tomando-o pela mão para evitar uma queda, também o Senhor havia cuidado de 
Israel desde o começo. O Deus amoroso e perdoador é o centro da mensagem de Oseias. 
Mesmo quando aplica disciplina, Ele é profundamente compassivo. Sua ira pode ser 
aterrorizante, mas Sua misericórdia está além da compreensão.

3. Leia Deuteronômio 8:5, Provérbios 13:24, Hebreus 12:6 e Apocalipse 3:19. Qual é o ponto
comum desses textos? Que conforto encontramos neles?
Por meio de Moisés, Deus informou ao rei egípcio que Israel era Seu filho especial (Êx 4:22, 
23). Embora todas as nações da Terra, incluindo o Egito, fossem filhos e filhas de Deus, a nação 
hebraica foi escolhida para ser o filho primogênito de Deus com privilégios especiais. Mas com 
esses privilégios vieram responsabilidades. No deserto o Senhor carregou Seu povo da mesma 
forma que “um pai carrega seu filho” (Dt 1:31, NVI). Às vezes Ele disciplinou o povo como “um 
homem disciplina a seu filho” (Dt 8:5).
“Todos os que neste mundo prestam verdadeiro serviço a Deus ou ao homem, recebem um 
preparo na escola das aflições. Quanto mais pesado for o encargo e mais elevado o serviço, 
maior será a prova e mais severa a disciplina” (Ellen G. White, Educação, p. 151).
Sem dúvida, qualquer pai que ama seus filhos irá discipliná-los, e sempre para o bem deles. Se 
seres humanos imperfeitos e caídos agem assim, quanto mais podemos confiar no amor de 
Deus por nós, mesmo nos momentos de provação?
Para muitos de nós, a questão não é confiar na disciplina divina. Ao contrário, a luta é para 
saber interpretar as provas que surgem em nosso caminho. Como sabemos se o que está 
acontecendo é, de fato, uma lição divina na “escola da aflição”?