segunda-feira, 7 de julho de 2014

A VERDADEIRA HISTÓRIA BÍBLICA DO JOVEM RICO


O Jovem Rico e Jesus
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É notório e dramático o diálogo ocorrido entre Jesus e o Jovem Rico, registrado no livro de Marcos 10:17-31.

O texto descreve que um Jovem religioso, bom caráter, que possuía muitas propriedades, chega-se diante do Mestre, perguntando sobre como alcançar a vida eterna.

Uma pergunta que diversos rabinos haviam já se arriscado em trazer receitas, prescrições de como fazer para atingir tal redenção.

O rabi João dizia que herdaria a vida eterna, aquele que acrescentasse a Gheulla (oração pela redenção), às outras orações do dia.

O rabi afhon ensinava que era aquele que "honrasse os anciãos". Já o rabi Eliezer afirmava que era o que "orasse o Salmo 95 três vezes ao dia".

O Jovem Rico

E Marcos relata que Jesus estava no caminho que ia para Jericó, quando este jovem se aproxima do Mestre. E foi logo reconhecido como um jovem rico. Certamente isto se deu pela qualidade das roupas que usava.

Somente os ricos tinham franjas azuis nas orlas de suas vestes, pois a cor azul era na época caríssima para se produzir, sendo retirada de um molusco.

O Jovem Rico que seguia as prescrições rabínicas, chega à Jesus com particular saudação "farisaica", chamando-o de "bom mestre" e se prostrando aos seus pés. Algo que seria muito nobre, se não passasse de uma encenação interessada.

"E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" Marcos 10:17
"E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus." Marcos 10:18
"Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe." Marcos 10:19
"Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade." Marcos 10:20
O Jovem Rico: Dá o Que Tens Aos Pobres, e Terás Um Tesouro no Céu.


As Obras da Lei

O Jovem Rico cumpria os mandamentos da lei, mas como que por obrigação. As leis não são suficientes por si mesmas. As pessoas tem de querer cumprí-las não por causa do medo de alguma punição, mas devem seguir a lei, por escolha própria, por amor, porque são livres para fazê-lo.

Se fizerem isso, serão realmente livres. Ao contrário, continuarão escravos do medo, da culpa e da religião.

A lei dada por Deus ao povo de Israel, não deveria ser um peso, mas uma benção. A verdadeira interpretação da lei era boa. Mas pra ele, os mandamentos tornaram-se apenas em rituais religiosos, que eram executados com a frieza de uma prescrição rabínica.

Ele não enxergava a liberdade de escolher fazer o bem, mas a sua prática era vazia, sem calor, sem paixão, sem a ardente alegria no coração daqueles se compadecem do próximo e que amam fazer o bem.

A prática mecanicista da lei não tem o poder de salvar, mas leva frequentemente à religiosidade extremada, meticulosa e detalhista, como acontecia com os fariseus e demais seitas judaicas da época.

Jesus queria mostrar o quanto aquele moço vinha enganando a si mesmo. Este Jovem tentava se autojustificar com suas obras. Ele queria se convencer que atendia aos preceitos mais altos que a lei exigia, e que por isso, mereceria a vida eterna.

Por isso o Jovem Rico vem à Jesus, cheio de sua própria justiça, querendo ouvir algo que lhe confirmasse a sua sensação de pureza própria, conquistada por seus próprios méritos.

Jesus o ouve, e vê o quanto aquela alma estava iludida. E o Mestre se compadece dele. O coração de Jesus é tomado por um enorme sentimento de ternura e amor por aquele Jovem. Jesus o amou!

"E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me." Marcos 10:21
Somente a Graça Pode Salvar

Tão linda é esta afirmação de Marcos: "E Jesus, olhando para ele, o amou..." . O Mestre queria fazê-lo entender que o evangelho falava de uma paz, de uma liberdade de escolher amar a verdade.

Que a lei era baseada na prática do amor, não invocando méritos e pseudo santidades, mas entendendo a que não existe santidade maior do que se chegar à Deus reconhecendo o quão imperfeitos somos.

"Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
Salmos 51:5
Jesus em seu profundo amor, queria ensinar ao moço que o maior tesouro da vida é de valor imensurável. O capital do evangelho é imponderável, é amor, é paz, é misericórdia. E mexe com as bases da alma. Trabalha na estrutura do "ser".

De forma que o homem transformado pelo poder do evangelho, escolhe livremente a prática do bem, não por medo, nem por prescrições religiosas, mas simplesmente pelo sentimento de profundo amor, pela realização da volta à casa do Pai celeste, pelo reencontro com aquele que é o autor da vida.

Pela gratidão que vem ao se entender o grande perdão recebido, imerecidamente, sem o esforço e as cargas que os líderes religiosos faziam recair sobre os praticantes do judaísmo.

Jesus falava de uma transformação do coração, que leva o ser humano a transbordar em amorosa alegria, que nos faz jubiloso realizar as boas obras.

Mas as obras frias da religiosidade minuciosa da lei, cujo aquele moço vinha praticando, eram insuficientes para que o salvassem. Por mais que este Jovem tentasse enganar a si mesmo, um dia tudo isso pesou.

O Jovem Rico Pergunda a Jesus Sobre a Vida Eterna.

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O Jovem Rico talvez nem tivesse mais consciência do quanto era escravo das riquezas que a este ponto já o possuíam. Ele fazia uma tentativa de compensar sua consciência impondo a si mesmo uma vida de cumprimento de obrigações religiosas.

Mas o Mestre faz com que ele refletisse, e enxergasse a verdade que havia no seu coração, aquilo que ele realmente valorizava, o que de verdade ele amava na sua vida, os bens materiais que conquistara.

"Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me." Marcos 10:21
Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades." Marcos 10:22
O Mestre então se expressa com um lamento. Jesus o amava tanto, que sentia uma enorme dor por aquele Jovem ter escolhido tão sombrio caminho que conduz à perdição.

"Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!" Marcos 10:23
O Perigo das Riquezas

Os discípulos de Jesus se admiram com estas palavras. Isso porque eles sempre foram ensinados pelos religiosos, de que o sinal da benção de Deus era o acúmulo de riquezas. Mas agora vêem que o Mestre alerta para o risco de se deixar dominar pelos bens deste mundo.

É a mudança de estereótipos que o conhecimento do evangelho traz. É a verdade, a luz fazendo com que as trevas sejam reveladas.

"E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus!" Marcos 10:24
"É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus." Marcos 10:25
Os discípulos ficam ainda mais espantados com essa explicação de Jesus. É impossível imaginar o camelo, o maior dos animais domésticos da palestina, passando pelo minúsculo orifício de uma agulha.

Tão estranho é esta comparação, que os antigos comentaristas do novo testamento tentaram uma nova interpretação para torná-la mais adequada aos pensamentos humanos, inventando uma fantasiosa porta em Jerusalém, estreita e reservada aos camelos.

Jesus alertava enfaticamente para o perigo daqueles que se apegam aos bens materiais e depositam neles a sua razão de viver.

O Reino de Deus em Primeiro Lugar

Hoje Jesus ainda lamenta, que muitos escolhem continuar na escravidão do pecado. O Mestre está com o coração inundado de amor por essas almas perdidas. Ele deseja tanto libertá-los e salvá-los, fazê-los herdeiros de riquezas que não terão fim, possuir a vida eterna!

Mas é preciso se desprender de tudo, para herdar este tesouro celeste. Há a necessidade de se mudar as prioridades da nossa vida. O amor a Deus e ao próximo devem vir em primeiro lugar.

Do que servem os bens materiais, senão para facilitar a vida humana de nós mesmos e dos que estão próximos? O desejo de Deus é que compartilhemos, e que abençoemos o nossos irmãos.

Mas muitos seguem em um egoísmo, acumulando bens, propriedades, contas bancárias milionárias, dinheiro que não se pode gastar nem em duas vidas. Mas se hoje for a hora de partir deste corpo, tudo ficará para trás. Nada se pode levar deste mundo.

Mas a oportunidade de espalhar misericórdia e graça, fica perdida.

É melhor viver e acreditar na graça e fazer graça de Deus a todos quanto for possível. As prioridades tem que ser mudadas.

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." Mateus 6:33

Papa defende fim do trabalho aos domingos

Papa Francisco fala para fiéis durante sua visita a Isernia, Molise
O papa Francisco lamentou o abandono da tradição cristã que veta o trabalho aos domingos e disse que a prática tem um impacto negativo para as relações familiares e de amizade.
Francisco disse que a prioridade não deve ser da economia, mas sim das relações humanas, e que o foco não deveria estar nas relações comerciais.
"Mesmo que os pobres precisem de trabalho, abrir as lojas e outros negócios aos domingos como uma forma de criar empregos não é benéfico para a sociedade". disse o pontífice durante sua viagem a Molise, uma região agrícola no sul da Itália com alto índice de desemprego, realizada neste sábado.
"Talvez seja a hora de nos perguntarmos se trabalhar aos domingos é uma liberdade verdadeira", questionou Francisco.
O papa também encorajou os pais a passarem mais tempo com seus filhos e a brincar com as crianças.
O líder, de 77 anos, parece ter se recuperado dos problemas de saúde que o levaram a cancelar compromissos nos últimos dias. Ele voou de helicóptero para Molise para um dia cheio de atividades, como um almoço com pessoas pobres e a visita a uma prisão.
Sem dificuldades para se movimentar, o pontífice sorriu com frequência enquanto saudava a multidão. O comando da Igreja Católica informou que os problemas de saúde do papa foram leves, mas não deu detalhes.
Francisco retorna para o Vaticano no começo da noite do sábado e deve passar o domingo por lá.

MEDITAÇÃO DIÁRIA DE HOJE 07/07/2014 - " PARTO DEMORADO "


E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nEle crê tenha a vida eterna. João 3:14, 15

Nicodemos percebeu que, se estava entendendo Jesus corretamente, ele deveria recomeçar da estaca zero. Ser judeu, fariseu, membro do Sinédrio, ser reconhecido como escriba, nada disso teria qualquer valor diante de Deus. O desconhecido Rabi calmamente lhe disse que ele estava fora do reino, alienado de Deus.

O mestre fariseu havia iniciado dizendo: "Nós sabemos" (v. 2). Mas, ao longo da conversa, sua ignorância ficou evidente. Jesus deixou claro que novo nascimento significa nova criação. Como seres humanos, depois da queda, não nascemos totalmente vivos. A dimensão espiritual que morreu no Éden precisa ser recriada. A carne transmite apenas a fraqueza da condição humana. O Espírito transmite o poder de Deus. Mesmo com nossas melhores aspirações, não podemos ir muito além do nível material, de realização pessoal ou relacionamentos. Mas, operando nesse nível, não há qualquer esperança para nós.

O verso 9 registra as últimas palavras de Nicodemos. A partir daí é Jesus quem domina a conversa e partilha com o doutor das Escrituras as Suas convicções. Nicodemos saiu marcado daquele encontro. Ele é o discípulo da noite, relutante, como muitos que querem seguir a Jesus, mas têm reservas e temem aquilo que "os outros dirão". Três anos e meio ainda se passariam para que ele reagisse. Ele não teve um nascimento rápido. Foi um parto demorado.

Em João 7:50-52, Nicodemos reaparece, arriscando uma defesa em favor de Jesus. Finalmente, em João 19:38-42, quando se decide, Jesus já está morto. Com José de Arimateia, ele retira o corpo inerte de Cristo, desafiando os antigos líderes e colegas do judaísmo. A luz daquele encontro noturno haveria de brilhar sobre a cruz do Calvário, relembrando a Nicodemos a enigmática referência à serpente do deserto. O Espírito Santo ilumina sua mente, e ele percebe que ali está o antítipo, levantado entre o céu e a terra, para salvar homens e mulheres.

Nicodemos solicita o corpo de Cristo e, num tributo final Àquele que ele seguira a distância, como observa Roberto Badenas, cobre de perfume as feridas que sua covardia havia ajudado a abrir. Na presença da morte, ele finalmente entende a figura do novo nascimento. É feito uma nova pessoa.


LIÇÃO ESCOLA SABATINA DE HOJE 07/07/2014 DISPONIVEL NESSE LINK


Segunda     Ano Bíblico: Sl 135–139






O Filho de Deus

O título "Filho de Deus" foi usado não apenas por Gabriel (Lc 1:35), mas também por várias pessoas ao se dirigirem a Jesus (Mt 14:33; Mc 15:39; Jo 1:49; 11:27). Ele aceitou esse título, mas foi muito cuidadoso para não aplicá-Lo diretamente a Si mesmo, para que não fosse apedrejado. No entanto, a Bíblia revela de diferentes formas Seu relacionamento especial com o Pai.

Em Seu batismo, o Pai reconheceu Jesus como Seu Filho (Mt 3:17), assim como na transfiguração (Mt 17:5).

O relacionamento entre o Pai e o Filho é único. Cristo é o único Ser no universo que desfruta esse tipo de relacionamento, porque Ele é da mesma natureza que o Pai. Como cristãos, temos o privilégio de nos tornarmos, por adoção, filhos de Deus. Mas Jesus sempre foi, é e será o Filho de Deus.

2. O que os seguintes textos revelam sobre a perfeita unidade do Pai e do Filho? Mt 11:27; Jo 3:35; 5:17; 10:30

A completa unidade entre Jesus e o Pai inclui perfeito conhecimento um do outro: unidade da vontade, propósito e objetivos. Além disso, inclui a unidade da natureza. O Filho e o Pai são duas Pessoas ("Eu e o Pai"), mas da mesma natureza ("somos um"), fato enfatizado pelo pronome neutro um (compare com 1 Coríntios 3:8).

No entanto, temos que estar cientes de que, por ter Ele vindo ao mundo para viver como homem, enquanto esteve aqui, Cristo voluntariamente Se sujeitou ao Pai (Fp 2:6-8). Essa limitação foi funcional, mas não fazia parte de Sua essência. Jesus Se subordinou para um propósito específico, um objetivo específico.

Com esse conceito em mente, podemos entender por que Jesus disse: "O Filho nada pode fazer de Si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai" (Jo 5:19). "Não procuro a Minha própria vontade, e sim a dAquele que Me enviou" (Jo 5:30). A partir desse ponto de vista funcional, Ele pôde dizer: "O Pai é maior do que Eu" (Jo 14:28).

Jesus era plenamente divino e plenamente humano. O que essa verdade nos diz sobre a estreita ligação entre o Céu e a Terra? Como você se sente diante desse fato?