quinta-feira, 26 de junho de 2014

MEDITAÇÃO DIÁRIA DE HOJE

A VITÓRIA EM CRISTO

Quinta, 26 de junho



E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Gálatas 5:24



Na Idade Média, um grupo de homens e mulheres dentre o movimento monástico oriental concluiu que, para realmente ser discípulo de Cristo, não é necessário apenas tomar consciência daquilo que atrai as pessoas a Deus. Eles desejaram conhecer também o inimigo, aquilo que os separava dEle. Sentiram-se compelidos a ver o pecado em sua forma concreta, buscando entender sua natureza destrutiva. Para serem específicos, compilaram uma lista daquilo que chamaram de "inimigos mortais", mais tarde introduzidos no cristianismo ocidental como "os pecados mortais", em número de sete: orgulho, inveja, ira, indolência, ganância, concupiscência e gula.
Na compreensão original daqueles santos, esses eram considerados "os pecados mortais", não porque fossem mais graves ou mais ofensivos a Deus. Eles eram "mortais" porque eram vistos como pecados seminais, originadores de outros pecados. Eram considerados o "ventre" em que todos os outros pecados são concebidos e gerados. O orgulho era visto como a raiz da vanglória, da arrogância e da hipocrisia. Da inveja erguem-se a maledicência, a falta de misericórdia ou consideração pelos outros. A ira leva à violência, ao assassinato, à crueldade e à vingança. Da ganância, emergem a avareza, o roubo, a idolatria, a corrupção, a falta de escrúpulos e a traição. Da concupiscência, nascem a impureza, a lascívia, os desejos desordenados e os pecados da carne. A gula é responsável pela intemperança e cobiça. Finalmente, da indolência ou preguiça surgem a malícia, o rancor, a covardia e o desespero.

Ficou impressionado com o catálogo, seus desdobramentos e sua psicologia? Escrevendo aos Gálatas (5:19-21), Paulo apresenta uma lista ainda maior e mais aterradora. Não é por acaso que o pecado é um conceito-chave nas Escrituras. Desconsiderá-lo, diminuir sua seriedade ou minimizar sua gravidade é perder de vista a única chave explanatória para as mazelas humanas. Não fosse por Cristo, teríamos toda razão para desanimar. Mas os que "são de Cristo crucificaram a carne, com as suas paixões". Acomodar-nos ao pecado, com a ideia de que nada pode ser feito, significa concluir que o diabo é mais forte do que Cristo. Você já deve ter ouvido: quando o diabo procurar desanimá-lo, lembrando-o de seu passado, relembre-o do futuro dele.

LIÇÃO ESCOLA SABATINA DE HOJE 26/06/2014

Quinta-Feira
Ano Bíblico: Sl 68–71 



A lei no reino

Entre as duras consequências do pecado, a morte tem sido a mais persistente. O pecado pode ser vencido, Satanás pode ser resistido, mas, com apenas duas exceções conhecidas dentre bilhões de pessoas (Enoque e Elias), quem escapou da morte? Um antigo filósofo escreveu: "Quando se trata da morte, nós seres humanos vivemos todos em uma cidade sem muros."

6. Que mensagem encontramos em Apocalipse 20:14 e 1 Coríntios 15:26?

Com o poder atribuído à morte, não é de admirar que pouco antes de Cristo estabelecer o reino messiânico na Terra, Ele destruirá totalmente a morte.

Não há dúvida de que a morte está relacionada com o pecado, o que significa que ela também está relacionada com a lei de Deus, porque o pecado é a transgressão da lei de Deus. Consequentemente, não pode haver pecado sem a lei. Embora o pecado dependa da lei, a lei é independente do pecado. Ou seja, a lei pode existir sem o pecado. Na verdade, isso ocorreu durante todas as eras até que Lúcifer se rebelou no Céu.

"Quando Satanás se rebelou contra a lei de Jeová, a ideia de que existia uma lei ocorreu aos anjos quase como o despertar para uma coisa em que não se havia pensado. Em seu ministério, os anjos não são como servos, mas como filhos. Existe perfeita unidade entre eles e seu Criador" (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 109).

Com isso em mente, a ausência da morte e do pecado no reino de Deus não exige a ausência da lei. Assim como a lei da gravidade é necessária para a interação harmoniosa entre os elementos físicos do Universo, a lei moral de Deus é necessária para governar a justa interação entre os santos. Quando Deus inscreve Sua lei no coração dos redimidos, Seu único propósito é selar a decisão deles de andar no caminho da justiça pela eternidade. Consequentemente, Sua lei se torna a própria essência do Seu reino. Então, temos todas as razões para acreditar que os princípios da lei moral de Deus existirão no reino eterno de Deus. A diferença é que esses princípios jamais serão violados ali, como aconteceu no mundo de pecado.

Tente imaginar o ambiente perfeito do Céu: sem natureza caída, sem diabo para nos tentar, sem pecado e sem morte. Medite: O que em sua vida e em seu caráter não se ajusta a esse ambiente eterno?