domingo, 14 de abril de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA DE HOJE "O Servo Infiel"


O Servo Infiel
Domingo, 14 de abril



Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Mateus 25:24, 25

A lição dessa parábola é clara. Todos os dons de intelecto ou de bens foram confiados àqueles que os possuem. Eles pertencem a Deus e devem ser usados para Sua honra e glória. Devem ser aperfeiçoados e ampliados pelo uso, para que o Senhor receba seu lucro. No entanto, o Senhor não recebe lucro algum de muitos talentos, pois, assim como fez o servo infiel, aqueles a quem foram confiados os colocam onde não são aumentados.

Aqueles em cujo coração o egoísmo é cultivado darão ouvidos às tentações de Satanás e agirão conforme o servo infiel e preguiçoso. Esconderão o tesouro que lhes foi confiado, negligenciando usar seus talentos para o Senhor. [...] Semearam pouco ou nada, e colherão pouco. Apesar de o Senhor lhes dizer isso em palavras claras demais para serem claramente mal compreendidas, eles cultivam a insatisfação no coração e reclamam de que o Senhor é um mestre severo, que estão recebendo um tratamento duro e cruel. [...]

Hoje esse trabalho está sendo realizado por muitos que alegam conhecer a Deus. Falam de maneira insatisfeita e queixosa a respeito das exigências do Senhor. Não culpam diretamente a Deus por ser injusto, mas reclamam de tudo que diz respeito ao uso de sua influência ou recursos para o serviço dEle.

Não importa quem sejam, se aqueles a quem o Senhor confiou Seus dons não fizerem o melhor uso daquilo que receberam, se não cooperarem com os anjos celestiais ao procurar ser uma bênção ao próximo, receberão a condenação do Senhor: Mau e negligente servo. Você recebeu muitos dons, mas se esquivou de usá-los. [...] Você, que pensava conhecer tanto, maldosamente Me representou de forma distorcida e permitiu que outros pensassem que sou injustamente severo e exigente. “E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 25:30). Naquele dia, os servos infiéis reconhecerão seu erro e perceberão que, ao terem colocado seus talentos onde o Senhor não pôde receber lucro, não apenas perderam tudo o que possuíam, mas também perderam as riquezas eternas (Review and Herald, 5 de janeiro de 1897).

" ENGANO E INSENSATO" LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA DE HOJE


Domingo 14/04/2013                                                                      Ano Bíblico: 2Sm 18, 19



Efraim é como uma pomba facilmente enganada e sem entendimento; ora apela para o Egito, 
ora volta-se para a Assíria. Quando se forem, atirarei sobre eles a Minha rede; Eu os farei 
descer como as aves dos céus. Quando os ouvir em sua reunião, Eu os apanharei” (Os 7:11, 12, 
NVI).

1. Leia o contexto desses versos. Que advertência há neles? Que princípio podemos tirar 
desses versos para nossa vida?


Efraim era o filho mais novo de José. Jacó concedeu a ele uma bênção maior do que a de seu 
irmão Manassés. Visto que Efraim era o nome da principal tribo do reino do norte de Israel, o 
nome é aplicado a todo o reino, assim como o nome de Judá foi aplicado ao reino do sul. Nos 
versos acima, Israel é comparado a uma pomba sem entendimento (compare com Jr 5:21), o 
que a torna presa fácil para a rede do caçador. Nesse contexto, sua dependência da ajuda de 
outras nações era um ato de rebelião contra Deus.
Por quê? Porque uma aliança com o poderoso Império Assírio ou com o ambicioso Egito 
exigiria que Israel reconhecesse a supremacia dos deuses adorados por essas duas 
superpotências (leia também Is 52:4; Lm 5:1-6). Recorrer a elas significaria, necessariamente, 
afastar-se do Senhor. O que eles precisavam fazer era voltar para o Senhor, arrepender-se, 
obedecer aos Seus mandamentos e abandonar os falsos deuses. Essa era sua única esperança, 
não alianças políticas com os pagãos.
“A posição da Palestina a expunha à invasão desses dois antigos impérios. [...] 
O prêmio muito cobiçado pelo qual esses poderosos impérios lutavam era a estrada que ligava 
as ricas bacias hidrográficas do Nilo e do Eufrates. Os reinos de Israel e Judá foram envolvidos 
nesse conflito internacional e espremido entre os dois rivais. Em desespero, sem confiança 
espiritual em seu Deus, Israel tolamente apelou primeiramente a um e depois ao outro em 
busca do apoio que só poderia se transformar em uma armadilha para seu próprio bem-estar 
nacional” (Ellen G. White, The SDA Bible Commentary [Comentário Bíblico Adventista], v. 4, p. 
908, edição em inglês).
É muito fácil procurar ajuda humana para nossos problemas, em vez de buscar o Senhor, não 
é? O Senhor pode usar instrumentos humanos em resposta às nossas orações. Como podemos 
ter certeza de que, em situações de desespero e em necessidade de ajuda, não cometemos o 
mesmo erro de Israel? Como podemos usar a ajuda humana sem, necessariamente, nos 
afastarmos do Senhor?