Terça Ano Bíblico: Sl 140–144
Natureza divina de Cristo – Parte 1
A divindade de Cristo é o fundamento da nossa fé. Um ser
humano jamais poderia ser nosso salvador, não importando quão extraordinária
sua vida tenha sido. Ao longo do Novo Testamento, temos evidência de Sua
divindade. Focalizaremos o que o próprio Jesus ensinou sobre esse assunto.
Em primeiro lugar, para Jesus não era uma questão simples
explicar quem Ele era. A missão do Salvador exigia tornar conhecido que Ele era
o Messias, Deus encarnado. No entanto, não há registro de alguma declaração
pública Sua dizendo: "Eu Sou Deus" ou "Eu Sou o Messias".
Se Ele tivesse feito isso, Sua vida poderia ter sido abreviada. Por isso, Ele
preferiu dar a entender Sua natureza divina e, indiretamente, levou Seus ouvintes
a conhecer Sua divindade.
Enquanto Jesus gradualmente revelava Sua natureza divina, a
maioria de Seus ouvintes O compreendia, mas Se recusava a aceitar Sua alegação,
porque ela não se encaixava com suas ideias sobre o Messias. Isso é evidente
pela sua pergunta: "Até quando nos deixará em suspense? Se é você o
Cristo, diga-nos abertamente" (Jo 10:24, NVI). Infelizmente, o contexto
mostra que a pergunta não foi sincera.
Como vimos ontem, Jesus fez muitas referências ao Seu
relacionamento com o Pai. Esse foi um dos métodos que Ele usou para revelar Sua
divindade. Muitos entenderam claramente que, quando Ele disse que Deus é Seu
Pai, Ele estava fazendo-Se igual a Deus (Jo 5:18).
3. Leia Lucas 5:17-26. De que maneira muito poderosa Jesus
revelou Sua divindade, sem dizer isso abertamente?
"Nada menos que o poder criador era necessário para
restituir a saúde àquele corpo decadente. A mesma voz que comunicou vida ao
homem criado do pó da terra, transmitiu-a ao moribundo paralítico" (Ellen
G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 269, 270).
Jesus reivindicou a prerrogativa divina de perdoar pecados.
Ele também disse que "Se assentará no trono da Sua glória" (Mt 25:31)
a julgar todas as nações, decidindo o destino eterno de cada pessoa, algo que
repousa unicamente na autoridade de Deus. Que mais Ele poderia ter feito aqui
na Terra para revelar quem Ele realmente era?
Acaso, os insensíveis líderes judeus não deviam ser os
guardiões espirituais do povo? Como podemos ter certeza de que não estamos nos
tornando duros de coração?
Nenhum comentário:
Postar um comentário