Domingo Ano Bíblico: Sl 120–134
O Filho do Homem
"Filho do Homem" foi a designação favorita de
Jesus para Si mesmo. Ele a mencionou mais de oitenta vezes. Outras pessoas
nunca Se dirigiram a Ele usando essa expressão. Certamente, Ele escolheu essa
designação especial para Si mesmo com um propósito em mente.
Essa expressão idiomática era comum no Antigo Testamento. Com
apenas uma exceção, ela sempre se referia a um ser humano. Assim, Jesus a usou
para enfatizar Sua humanidade.
A Bíblia apresenta Jesus como ser humano. Ele nasceu como um
bebê, cresceu como uma criança ("em sabedoria, estatura e graça" [Lc
2:40, 52]), e teve irmãs e irmãos (Mt 13:55, 56). Ele comeu (Mt 9:11), dormiu
(Lc 8:23), ficou cansado (Jo 4:6), sentiu fome e sede (Mt 4:2; Jo 19:28).
Também experimentou tristeza e angústia (Mt 26:37).
Para o observador casual, Jesus parecia ser um homem comum
que caminhava entre as pessoas na multidão. Muitos de Seus contemporâneos não
reconheceram nEle nada mais do que um homem (Jo 7:46). As pessoas O trataram
como uma delas. Riram dEle (Lc 8:53), criticaram-nO (Mt 11:19), espancaram-nO e
O ridicularizaram (Lc 22:63). Para elas, Jesus era apenas outro ser humano.
Infelizmente, não conseguiram perceber que há algo mais a
ser encontrado nesse título. De acordo com Daniel 7:13, 14, "um como o
Filho do Homem" "vinha com as nuvens do céu" "ao Ancião de
dias" e recebeu domínio eterno, a glória e o reino. Os judeus
identificavam esse Filho do Homem com o Messias. Assim, quando Jesus usou esse
título, estava revelando, de forma parcialmente encoberta, que Ele era o
Messias prometido, o Cristo encarnado.
1. Leia Mateus 24:30; 25:31; 26:64. Que elementos nas
palavras de Jesus registradas nesses versos lembram Daniel 7:13, 14?
Por que é tão importante saber que Jesus era plenamente
humano? Que implicações Sua plena humanidade tem para nossa salvação e para
nossa vida diária, especialmente em nossas batalhas com a tentação e o pecado?
Participe do projeto "Reavivados por Sua Palavra":
acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/


Nenhum comentário:
Postar um comentário