Terça 23 DE ABRIL DE 2013
Ano Bíblico: 1Rs 13, 14
A mensagem profética de Amós não foi planejada apenas para a
situação histórica de Israel, mas para ampliar o alcance da mensagem para além
de Israel e Judá. No Antigo Testamento, Israel tinha diante de Deus privilégios
únicos, mas não exclusivos.
Leia Amós 3:1, 2. O verbo hebraico yada, “saber”, usado no
verso 2, tem um sentido especial de intimidade. Em Jeremias 1:5, por exemplo,
Deus disse que conheceu o profeta e o separou antes mesmo de seu nascimento.
Tal foi o caso dos israelitas. Eles não eram apenas mais uma nação entre as
nações. Ao contrário, Deus os separou para um santo propósito. Eles estavam em
um relacionamento especial com Ele.
Deus escolheu Israel e o tirou da escravidão. A saída do
Egito foi o evento mais importante no início da história de Israel como nação.
Ele preparou o cenário para os atos divinos de redenção e para a conquista da
terra de Canaã. Mas a força e prosperidade de Israel o levaram ao orgulho e
complacência em relação à sua condição privilegiada como povo escolhido do
Senhor.
3. Cristo declarou que se utilizarmos mal nossos grandes
privilégios receberemos grandes penalidades. O que significa esse princípio? Lc
12:47, 48
Sob inspiração divina, o profeta advertiu os israelitas.
Visto que o povo de Israel era o eleito do Senhor, ele seria especialmente
responsabilizado por suas ações. O Senhor estava dizendo que o relacionamento
único de Israel com Deus trazia obrigações e haveria punição se essas
obrigações não fossem cumpridas. Em outras palavras, Israel, como povo
escolhido de Deus, era ainda mais suscetível aos Seus juízos, porque privilégio
implica em responsabilidade. A eleição de Israel não foi apenas ao status
privilegiado. O povo foi chamado a ser testemunha para o mundo sobre o Senhor
que tanto o havia abençoado.
“As igrejas professas de Cristo nesta geração desfrutam dos
mais altos privilégios. O Senhor Se tem revelado a nós numa luz sempre
crescente. Nossos privilégios são muito maiores que os do antigo povo de Deus”
(Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 317).
Pense nos nossos privilégios como adventistas do sétimo dia.
Por que as responsabilidades que vêm com esses privilégios devem nos fazer
tremer? Será que nós simplesmente nos acomodamos, como aconteceu com Israel?
Temos nos tornado complacentes por causa das bênçãos que recebemos? Como
podemos mudar?

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