sábado, 27 de abril de 2013

LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA DESSA SEMANA: Busque ao senhor e viva







Sábado à tarde
Ano Bíblico: 2Rs 18, 19


VERSO PARA MEMORIZAR:
“Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e, assim, o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis” (Am 5:14).


Leituras da Semana:
Am 5:1-15; Hb 5:14; Is 5:20; Am 7:10-17; 9:11-15; At 15:13-18

Pensamento-chave: Amós nos lembra que existe vida apenas quando buscamos o Senhor.

Houvessem os filhos de Israel sido leais ao Senhor, Ele teria cumprido Seu desígnio, honrando-os e exaltando-os. Houvessem andado nos caminhos da obediência, Ele os teria exaltado “sobre todas as nações que fez, para louvor, e para fama, e para glória” (Dt 26:19, RC). “Todos os povos da Terra verão que és chamado pelo nome do Senhor”, disse Moisés, “e terão temor de ti” (Dt 28:10, RC). “Os povos [...] ouvindo todos estes estatutos, dirão: Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente” (Dt 4:6). Devido a sua infidelidade, porém, o desígnio de Deus só pôde ser executado por meio de contínua adversidade e humilhação (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 28).

Nesta semana, enquanto continuamos a estudar o livro de Amós, veremos ainda mais as maneiras pelas quais o Senhor apelou ao Seu povo para abandonar seus pecados e voltar a Ele, a única verdadeira fonte de vida. No fim, temos apenas uma entre duas opções: vida ou morte. Não há meio termo. Amós nos mostra um pouco mais sobre as grandes diferenças entre essas escolhas.

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Ano Bíblico: 2Rs 20, 21


Odiar o mal, amar o bem

As coisas tinham se tornado muito ruins em Israel. Havia corrupção, opressão e pecado. Chegou o momento em que a própria sobrevivência da nação estava em jogo. Por essa razão, Amós compôs um cântico fúnebre para lamentar a iminente morte de Israel (Am 5:1-15). Muitas vezes, nos livros proféticos, não se faz distinção entre a palavra do profeta e a palavra do Senhor. Assim, a lamentação de Amós é também a lamentação de Deus sobre Israel.

O objetivo desse cântico fúnebre era estimular as pessoas a encarar a realidade. Se elas persistissem em seus pecados, certamente morreriam. Se, por outro lado, rejeitassem o mal e voltassem para Deus, viveriam. Em Sua perfeição de caráter, o Senhor espera de Seu povo conformidade com a Sua vontade.

1. Como se aprende a odiar o mal e amar o bem? Am 5:14, 15; Hb 5:14; Rm 12:9; Pv 8:36

Amós convida as pessoas não apenas a parar de procurar o mal, mas também a odiá-lo e amar o bem. Nesta seção, as ordens são progressivas. Na Bíblia, os verbos amar e odiar (em hebraico ‘ahav e śane’), muitas vezes se referem a decisões e ações, e não simplesmente a sentimentos e atitudes. Em outras palavras, a mudança na atitude das pessoas leva à mudança em suas ações.

2. Nesse contexto, que advertência é encontrada em Isaías 5:20?

“Todo o que nesse dia mau se dispuser a servir a Deus com destemor, segundo os ditames de sua consciência, necessitará de coragem, firmeza e conhecimento de Deus e Sua Palavra. Os que forem fiéis a Deus serão perseguidos, seus motivos impugnados, desvirtuados seus melhores esforços e seus nomes repudiados como perversos. Satanás trabalhará com todo o seu poder enganador para influenciar o coração e obscurecer o entendimento, a fim de que o mal pareça bem, e o bem mal” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 431).

Se podemos ser levados a chamar o mal bem e o bem mal, como podemos aprender a amar o bem e odiar o mal? Qual é a nossa única proteção contra esse engano?

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Segunda
Ano Bíblico: 2Rs 22, 23


Religião habitual

3. Leia Amós 5:23, 24, Oseias 6:6, Mateus 9:13 e Salmo 51:17. Qual é o princípio apresentado nesses textos e como aplicá-lo na vida espiritual? Podemos ser culpados de fazer exatamente o que devemos evitar?

Mais do que a maioria dos outros livros da Bíblia, Amós focaliza a injustiça, crueldade e desumanidade. Ele também apresenta a perspectiva divina sobre tais práticas. Amós pregou que Deus desprezava os rituais vazios do formalismo morto das pessoas, e Ele as chamava para a reforma. O Senhor não estava satisfeito com as formas de adoração exteriores e vazias oferecidas a Ele por aqueles que, ao mesmo tempo, estavam oprimindo os semelhantes para obter ganho pessoal. A vida deles revelava que haviam perdido de vista a essência do que significa seguir ao Senhor. Eles também tiveram uma compreensão totalmente errada do significado mais profundo de Sua lei.

Na verdade, Deus rejeitou seus rituais religiosos porque não procediam da fé. As palavras mais importantes de Amós 5:1-15 estão na ordem para buscar ao Senhor e viver (Am 5:6). A atitude de buscar ao Senhor é contrastada com o ato de fazer peregrinações aos famosos centros religiosos em Betel, Gilgal, e Berseba (Am 5:5), três cidades com santuários que estavam destinados à destruição.

O que Deus realmente queria era justiça e retidão na Terra. A ordem de “buscar ao Senhor” é paralela à ordem de “buscar o bem”. O Senhor chamou o remanescente a se distanciar das más práticas, do formalismo religioso, e deixar que a retidão corra como um rio; e a justiça, como um ribeiro perene. Embora a justiça envolva o estabelecimento do que é certo diante de Deus, a retidão é a qualidade de vida em relação a Deus e aos outros na comunidade. A imagem aqui apresentada é a de um povo religioso, cuja religião tinha sido degenerada em nada, senão formas e ritos sem a mudança de coração que deve acompanhar a verdadeira fé (Dt 10:16). Devemos ter muito cuidado!

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Terça
Ano Bíblico: 2Rs 24, 25


Chamado para ser profeta

Amós era de Tecoa, em Judá, mas Deus o enviou para profetizar em Israel. Ele foi ao reino do norte e pregou com tal poder que a terra não podia “sofrer todas as suas palavras” (Am 7:10). Certamente, muitos israelitas olharam para Amós com suspeita e o rejeitaram como mensageiro de Deus. Apesar da rejeição, ele cumpriu fielmente seu ministério profético.

4. Leia Amós 7:10-17. Como o profeta foi recebido? Que outros exemplos bíblicos revelam a mesma atitude? O que aprendemos com esses exemplos?

Entre os que não gostaram da pregação de Amós estava Amazias, sacerdote de Betel, que acusou o profeta de conspiração contra o rei de Israel. Betel foi um dos dois santuários reais, os próprios centros do culto apóstata. Amós havia predito em público que, se Israel não se arrependesse, seu rei morreria pela espada e o povo seria levado cativo. Amazias ordenou que Amós voltasse para a terra de Judá, onde suas mensagens contra Israel seriam mais populares.

Em sua resposta ao sacerdote, Amós afirmou que seu chamado profético viera de Deus. Alegou que não era um profeta profissional que podia ser contratado para profetizar. Amós se distanciou dos profetas profissionais que profetizavam em busca de ganho.

Falar a verdade não garante a aceitação, porque a verdade às vezes pode ser desconfortável e, se ela perturba os que estão no poder, pode despertar séria oposição. O chamado de Deus impeliu Amós a pregar de maneira tão franca e corajosa contra os pecados do rei e da nobreza do reino do norte que ele foi acusado de traição.

Qual é a nossa atitude quando ouvimos que nossas ações e nosso estilo de vida são pecaminosos e trarão punição sobre nós? O que nossa resposta diz sobre nós mesmos e sobre a necessidade de uma mudança de coração e atitude?

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Quarta
Ano Bíblico: 1Cr 1–3


O pior tipo de fome

5. “Eis que vêm dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a Terra, não de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Andarão de mar a mar e do Norte até ao Oriente; correrão por toda parte, procurando a palavra do Senhor, e não a acharão” (Am 8:11, 12). Como devemos entender esses versos?

Em Amós 8, o profeta descreve os efeitos devastadores do juízo de Deus sobre o Israel impenitente. Deus punirá o povo por seus pecados enviando fome sobre a Terra. Mas nos versos 11 e 12, o profeta fala de fome e sede da Palavra de Deus. Essa tragédia se destacará acima de todas as outras, porque Ele ficará em silêncio, e nenhuma outra fome poderá ser pior.

Muitas vezes, quando o povo de Israel experimentava grande angústia, ele se voltava para o Senhor em busca de uma palavra profética, na esperança de orientação. Dessa vez, a resposta de Deus consistirá no silêncio. Uma parte do juízo de Deus sobre Seu povo será a retirada de Sua Palavra por meio dos Seus profetas.

Se o povo de Deus continuar a ser desobediente, diz o profeta, virá o tempo em que eles estarão ansiosos para ouvir a mensagem, mas será tarde demais para voltar à Palavra de Deus, na esperança de escapar do juízo. Esse é o resultado da recusa persistente de Israel em ouvir a mensagem de Deus por intermédio de Amós. Como Saul antes de sua última batalha (1 Sm 28:6), as pessoas um dia perceberão o quanto precisam da Palavra de Deus.

Uma população inteira procurará freneticamente a Palavra de Deus, a mesma Palavra que foi ignorada no tempo do profeta. Os jovens serão especialmente afetados. Enquanto as gerações anteriores tinham ouvido e rejeitado a Palavra de Deus, os jovens nunca terão a oportunidade de ouvir a proclamação profética.

6. Quais são os efeitos terríveis do silêncio de Deus? 1Sm 14:37; Sl 74:9; Pv 1:28; Lm 2:9; Os 5:6; Mq 3:5-7

De que forma é possível silenciar a voz de Deus em nossa vida? Por mais assustador que seja esse pensamento, reflita sobre suas implicações. Como podemos ter certeza de que isso não acontecerá conosco?

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Quinta
Ano Bíblico: 1Cr 4–6


A restauração de Judá

O profeta se voltou da imagem obscura do pecado do povo e juízos resultantes para as promessas gloriosas da futura restauração (Am 9:11-15). O dia do Senhor, anteriormente descrito como dia do castigo (Am 5:18), agora é um dia de salvação, porque salvação, não punição, é a última palavra de Deus para Seu povo. No entanto, a salvação virá depois da punição, não em lugar dela.

Em meio a toda escuridão e destruição, Amós encerrou seu livro com uma mensagem de esperança. Diante da perspectiva de um exílio imediato, a dinastia de Davi havia caído tão fundo que já não podia ser chamada de casa, mas de cabana. Porém, o reino de Davi seria renovado e unido sob um único governante. Para além das fronteiras de Israel, outras nações invocariam o nome de Deus e desfrutariam de Suas bênçãos, juntamente com Israel. O livro termina com essa nota feliz e esperançosa.

Os profetas bíblicos não ensinaram que a punição divina existia por causa da punição em si. Por trás de quase todas as advertências estava o chamado para salvação. Embora a ameaça de exílio fosse iminente, o Senhor encorajou o remanescente com a promessa de restauração para a Terra. O remanescente desfrutaria da renovação da aliança. Os que experimentassem o juízo veriam Deus agindo para salvar e restaurar.

7. Qual é o cumprimento final das promessas de Amós sobre a restauração do povo de Deus? Lc 1:32, 33; At 15:13-18

Muitos professores judeus consideravam Amós 9:11 uma promessa messiânica dada a Abrão, reafirmada a Davi, e expressa ao longo do Antigo Testamento. O novo rei da linhagem de Davi reinará sobre muitas nações, em cumprimento da promessa de Deus a Abrão (Gn 12:1-3). O Messias reinará até mesmo sobre os inimigos, como Edom. As ruínas restauradas do povo de Deus nunca mais serão destruídas.

Por meio da vinda de Jesus Cristo, o maior Filho de Davi, Deus cumpriu Sua bondosa promessa. Tiago citou essa passagem de Amós para mostrar que a porta da salvação está aberta para que os gentios participem plenamente dos privilégios da aliança confiada à igreja. No Messias prometido, descendente de Abraão e Davi, Deus ofereceria Suas bênçãos redentoras a judeus e gentios.

O cumprimento final dessas promessas a todos os que as aceitam, judeus ou gentios, será visto apenas na segunda vinda de Cristo. Como podemos manter viva essa esperança e promessa, não permitindo que ela desapareça em meio às tensões da vida?



Sexta
Ano Bíblico: 1Cr 7–9


Estudo adicional

Nossa posição diante de Deus depende, não da quantidade de luz que temos recebido, mas do uso que fazemos da que possuímos. Assim, mesmo o pagão que prefere o direito, na proporção em que lhe é possível distingui-lo, acha-se em condições mais favoráveis do que os que têm grande luz e professam servir a Deus, mas desatendem a essa luz e, por sua vida diária, contradizem sua profissão de fé” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 239).

Perguntas para reflexão

1. Você odeia o mal e ama o bem, ou chama o mal bem e o bem mal? Por que esse perigo prevalece especialmente quando a cultura e a sociedade começam a mudar seus valores de forma a aceitar determinados comportamentos, estilos de vida e atitudes claramente condenadas na Bíblia? Não somos imunes às tendências culturais e sociais em que estamos imersos, não é verdade? Pense nas mudanças que aconteceram em sua cultura e sociedade ao longo dos anos. Por exemplo, que coisas antes consideradas vergonhosas e proibidas, agora são abertamente expressas, praticadas e consideradas boas ou, pelo menos, “não estão erradas”? Como essas mudanças afetaram as atitudes da igreja em relação a essas coisas? O que podemos fazer para não cair na armadilha perigosa de chamar o mal bem? Ao mesmo tempo, que mudanças culturais para o bem têm influenciado a igreja em um bom caminho, um modo que reflita mais de perto os princípios de amor e aceitação revelados pela vida de Jesus?

2. Pense mais na ideia de “fome” da Palavra de Deus. De que modo é provável que isso aconteça? Será que o Senhor esconderá propositalmente a verdade das pessoas, ou será que as atitudes delas as tornarão totalmente fechadas à Palavra?

3. Como adventistas do sétimo dia que têm tantos motivos para acreditar nas verdades recebidas, não estamos em perigo de pensar que nosso conhecimento dessas verdades é tudo de que precisamos? Como as verdades com as quais fomos abençoados devem afetar nossa maneira de viver e interagir com os outros, na igreja e em nossa comunidade? Como podemos viver as verdades que nos foram confiadas? Por que isso é tão importante?

Respostas sugestivas: 1. Procurando o bem e não o mal; estabelecendo a justiça; crescendo espiritualmente pelo conhecimento e prática da Palavra de Deus; apegando-se ao bem e à sabedoria. 2. “Ai dos que ao mal chamam bem [...]; que fazem da escuridade luz [...]; põem o amargo por doce [...]” 3. Se não praticamos a justiça, o som dos cânticos de louvor e dos instrumentos musicais não têm valor diante de Deus; misericórdia e conhecimento de Deus são mais importantes do que sacrifícios; arrependimento tem mais valor do que aparência de justiça. 4. Foi perseguido e acusado de conspiração. Jeremias, Zacarias (2Cr 24) e Elias também foram rejeitados, porque as pessoas não queriam ouvir a mensagem de Deus. 5. O Senhor deixaria de Se revelar ao povo, indicando Sua separação do povo rebelde. No futuro, o Espírito Santo será retirado dos pecadores impenitentes. 6. Saul não obteve resposta de Deus. O rompimento da comunicação com Deus destrói a prosperidade material; os que rejeitam a Deus, depois O procuram e não encontram; os profetas ficarão envergonhados. 7. O reinado do Messias sobre Israel e todas as nações que O aceitarem.

QUE ABSURDO: Papa Francisco diz que só a Igreja Católica sabe interpretar a Bíblia


Tem polêmica religiosa garantida para mais de ano. O Papa Francisco, recém eleito como o comandante da Igreja Católica Apostólica Romana – para os católicos ele é o legítimo sucessor do Apóstolo Pedro,  fundador da Igreja de Jesus Cristo na terra – põe lenha na fogueira das discussões sobre a palavra de Deus.

Para o Papa Francisco apenas a Igreja Católica está habilitada para interpretar corretamente as escrituras sagradas, aquelas que contém a palavra de Deus. Em outras palavras o Papa católico está dizendo que só a Igreja Católica sabe interpretar a Bíblia.

Em matéria da Agência Ecclesia que está repercutindo em todo o mundo, principalmente entre os protestantes, o líder maior da Igreja Católica diz que só eles, os católicos, exercem o ministério divino de preservar e interpretar a palavra de Deus.

Essa iniciativa do Papa Francisco descarta aquela idéia de que ele seria peça fundamental para unir católicos e protestantes em todo o mundo.

Confira a matéria da Agência Ecclésia onde o Papa Francisco diz ser exclusivo da Igreja Católica o direito de interpretar corretamente a Bíblia.

O Papa Francisco afirmou que a Igreja Católica é a única entidade habilitada a interpretar corretamente as escrituras e rejeitou o que chamou de “intervenção” subjetiva, em seu primeiro discurso no Comitê da Bíblia do Vaticano, na última sexta (12).

O discurso foi dirigido a especialistas e traz referências a dois textos dogmáticos do Concílio Vaticano II (1962-1965): a Constituição ‘Dei Verbum’ (‘A Palavra de Deus’), sobre o papel da Igreja e a Constituição “Lumen Gentium” (A “Luz dos Povos”).

Em seu discurso, o pontífice expressou compromisso com o pleno respeito à tradição da Igreja e mencionou o Concílio do qual ele pouco faz referências. Francisco é o primeiro pontífice das últimas décadas a não ter participado.

“O Concílio lembrou com grande clareza: tudo o que está relacionado com a maneira de interpretar as Escrituras está, em última análise, sujeito ao julgamento da Igreja, que realiza o seu mandato divino e o ministério de preservar e interpretar a palavra de Deus”, disse.

Bíblia - Ao falar sobre a bíblia, o Papa disse que “há uma unidade indissolúvel entre Escritura e Tradição”, que são “conjuntas e se comunicam entre elas, formando, de certa maneira, uma única coisa”.

“A Sagrada Tradição transmite a Palavra de Deus plenamente (…) Desta forma, a Igreja tira a sua certeza a respeito de todas as coisas reveladas não só nas Sagradas Escrituras. Uma como a outra devem ser aceitas e veneradas com sentimentos semelhantes de piedade e respeito”, disse.

A declaração, na linha de Bento XVI, não deve agradar os protestantes ou católicos contestatórios, como o suíço Hans Küng, que reivindicam o direito de interpretar livremente as escrituras.

“A interpretação das escrituras não pode ser apenas um esforço intelectual individual, mas deve ser sempre confrontado, inserido e autenticado pela tradição viva da Igreja”, disse ao denunciar “a insuficiência de qualquer interpretação sugestiva, ou simplesmente limitada a uma análise incapaz de acolher o significado global que tem sido construído há séculos pela tradição de todo o povo de Deus”.

Interpretação subjetiva - Francisco salientou que “as Sagradas Escrituras são um testemunho escrito da Palavra de Deus, uma memória canónica que atesta a verdade da Revelação”, que “precede e ultrapassa as fronteiras” do texto escrito.

“No centro da fé cristã, não está apenas um livro mas toda uma história de salvação e especialmente uma pessoa, Jesus Cristo, a Palavra de Deus feita carne”, disse ele alertando que qualquer interpretação meramente “subjetiva ou incapaz de abraçar a globalidade” da história cristã será insuficiente.

Francisco citou que, de acordo com a Lumen Gentium, “o estudo das Sagradas Escrituras não se pode limitar a um esforço científico individual, mas deve ser sempre autenticado pela tradição viva da Igreja. O respeito pela natureza profunda das Escrituras condiciona a validade e a efetividade de toda e qualquer hermenêutica bíblica”.

Iniciativa dos padres – As declarações se opõem diretamente à ideia defendida não só por líderes cristãos de que ele aproximaria católicos e evangélicos, bem como a movimentos existentes dentro do catolicismo que buscam uma renovação estrutural dentro da Igreja, como a “Iniciativa dos Padres”, movimento ao qual já se uniram 3.500 párocos na Europa e nos Estados Unidos.

Em um manifesto publicado em 2011, o grupo afirmou ser obrigado a seguir sua própria consciência e atuar independentemente dos ditados do Vaticano, “perante a rejeição de Roma de uma reforma que há tempos é necessária”.

Entre as ideias defendidas pelo grupo, estão a ordenação de mulheres, dar comunhão a todos os “fiéis de boa vontade”, “inclusive divorciados” e permitir que também os laicos prediquem a palavra de Deus.

Reforma Católica - Apesar de seu discurso sobre a importância da tradição de Igreja, o Papa Francisco criou no sábado (13) um grupo de oito cardeais para aconselhá-lo no governo da Igreja e estudar um projeto de revisão da Cúria Romana.

O grupo será formado pelos cardeais Giuseppe Bertello, governador do Estado da Cidade do Vaticano; o chileno Francisco Javier Errázuriz Ossa, arcebispo emérito de Santiago do Chile; o indiano Oswald Gracias, arcebispo de Mumbai; o alemão Reinhard Marx, arcebispo de Munique; o congolês Laurent Monsengwo Pasiny, arcebispo de Kinshasa; o americano Sean Patrick O’Malley, arcebispo de Boston; o australiano George Pell, arcebispo de Sydney; e o hondorenho Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga, arcebispo de Tegucigalpa, que será o coordenador do grupo.

HOMENAGEM DO BLOG "ESPERANÇA" AO DIA MUNDIAL DOS DESBRAVADORES


                         O DESBRAVADOR


Feito um explorador caminhando por local inexplorado - quase perdido em noite de escuridão e de silêncio - não queria perder-se no caminho, nas trevas e por entre as brumas.

Então tateava às cegas (meio sem roteiro, meio sem destino) magoando ligeiramente a quem lhe servia de mapa e rota.

Havia (de quando em quando) uns pequenos lamentos... uns protestos doces...som de ave assustada.

O suplício (que a busca impunha) ainda se resumia num lento sondar, e na demarcação de território não em quadras, braças. metros, passos, léguas, mas apenas num torturante centímetro a centímetro - pelo tato nas texturas.

E o olhar?
Ah! Esse permanecia bem fechado, em sinal de reverência ao ritual do descobrimento em tão boa terra...


Feliz Dia Mundial dos Desbravadores !

LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA DE HOJE: Busque o Senhor e viva! (Amós)


27 de abril a 4 de maio


Sábado à tarde
Ano Bíblico: 2Rs 18, 19

VERSO PARA MEMORIZAR:
“Buscai o bem e não o mal, para que vivais; e, assim, o Senhor, o Deus dos Exércitos, estará convosco, como dizeis” (Am 5:14).

Leituras da Semana:
Am 5:1-15; Hb 5:14; Is 5:20; Am 7:10-17; 9:11-15; At 15:13-18

Pensamento-chave: Amós nos lembra que existe vida apenas quando buscamos o Senhor.

Houvessem os filhos de Israel sido leais ao Senhor, Ele teria cumprido Seu desígnio, honrando-os e exaltando-os. Houvessem andado nos caminhos da obediência, Ele os teria exaltado “sobre todas as nações que fez, para louvor, e para fama, e para glória” (Dt 26:19, RC). “Todos os povos da Terra verão que és chamado pelo nome do Senhor”, disse Moisés, “e terão temor de ti” (Dt 28:10, RC). “Os povos [...] ouvindo todos estes estatutos, dirão: Certamente, este grande povo é gente sábia e inteligente” (Dt 4:6). Devido a sua infidelidade, porém, o desígnio de Deus só pôde ser executado por meio de contínua adversidade e humilhação (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 28).

Nesta semana, enquanto continuamos a estudar o livro de Amós, veremos ainda mais as maneiras pelas quais o Senhor apelou ao Seu povo para abandonar seus pecados e voltar a Ele, a única verdadeira fonte de vida. No fim, temos apenas uma entre duas opções: vida ou morte. Não há meio termo. Amós nos mostra um pouco mais sobre as grandes diferenças entre essas escolhas.

MEDITAÇÃO DIÁRIA DE HOJE: O Bom Samaritano – Parte 1




Sábado, 27 de abril



E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-O e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Lucas 10:25 (ver versos 30-37)




Com a respiração suspensa, o grande público esperou a resposta de Jesus. [...] Cristo, porém, o verdadeiro examinador do coração, entendeu as intenções e os propósitos de Seus inimigos. Devolveu a questão ao doutor da lei que havia feito a pergunta, dizendo: “Que está escrito na lei? Como lês?” (Lc 10:26). [...] O doutor da lei respondeu: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo” (v. 27). [...]

O doutor da lei havia feito uma pergunta clara e categórica, e a resposta foi igualmente clara e categórica. [...] Em Sua resposta à pergunta “Que está escrito na Lei?”, Jesus passou por alto toda a multidão de preceitos cerimoniais e rituais. A estes não deu importância, mas apresentou os dois grandes princípios de que dependem toda a lei e os profetas, e, elogiando a sabedoria do homem, disse: “Faze isso e viverás” (v. 28). [...]

A fim de responder à pergunta “Quem é o meu próximo?” (v. 29), Jesus apresentou a parábola do bom samaritano. Sabia que os judeus incluíam apenas os de sua nação sob o título de “próximo”, e desprezavam os gentios, chamando-os de cães, incircuncisos, impuros e contaminados. Acima de todos os outros, menosprezavam os samaritanos. [...] No entanto, Jesus disse: “Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto” (v. 30). [...]

Estando ainda caído o sofredor, aproximou-se um sacerdote. Este, porém, mal olhou para o homem ferido, e, por não querer se dar ao trabalho e assumir a despesa de ajudá-lo, passou para o outro lado. Apareceu em seguida o levita. Curioso de saber o que havia acontecido, deteve-se e contemplou a
vítima, mas não apresentou qualquer sentimento de compaixão que o despertasse a ajudar o homem prestes a morrer. Preferiu eximir-se do trabalho e, julgando não ser de sua responsabilidade, também passou de largo. Ambos estavam no ofício sagrado, e alegavam conhecer e explicar as Escrituras. Educados na escola do fanatismo social, haviam-se tornado egoístas, limitados e exclusivistas, e não sentiam qualquer compaixão por alguém, a menos que pertencesse aos judeus. Ao olhar para o homem ferido, não podiam dizer se pertencia à sua nação. Pensaram que talvez fosse samaritano e se afastaram (Signs of the Times, 16 de julho de 1894

sexta-feira, 26 de abril de 2013

JOVEM CATÓLICA FALA SOBRE O SÁBADO PRA O PADRE REGINALDO MANZOTTI


Testemunho de jovem católica em MINAS GERAIS:

JESUS O SENHOR DO SÁBADO



PADRE! SUA BENÇÃO  TOQUE O SINO! QUERO MUITO TESTEMUNHAR,QUE ESTA FAZENDO AS NOVENA DA LIBERTAÇÃO DOS VÍCIOS REZANDO PARA MEUS FAMILIARES E AMIGOS, E QUANDO ENTRAVA O INTERVALO EU CORRIA PARA FUMAR, E DURANTE A NOVENA TIVE UMA DUVIDA,SOBRE O SÁBADO  O PORQUE TEM RELIGIÃO Q GUARDA SEVERAMENTE O SÁBADO ENTÃO ESTAVA LENDO MATEUS,Q JÁ LI VARIAS VEZES,ME ENCONTRO EM MATEUS,NO SENHOR JESUS E DEUS.QUANDO LI Q JESUS FOI CONDENADO POR FAZER MILAGRE AO SÁBADO E NA MESMA SEMANA O SENHOR PADRE DIZ,VOU EXPLICAR PORQUE A IGREJA GUARDA O DOMINGO E AINDA FIQUEI EM DUVIDAS MESMO LENDO,Q JESUS DISSE SE UMA OVELHA CAIR NO SÁBADO...ENTENDI, MAS AINDA FIQUEI COM , DUVIDAS...ENTÃO NO SÁBADO PASSADO DIA , ENCONTREI A RESPOSTA, ESTAVA SOZINHA FAZENDO A NOVA,QUANDO AJOELHEI E PUS AS MÃOS PARA O CÉU, IMAGINEI COMO AQUELA MULHER IMPURA APENAS TOCOU O MANTO DE JESUS E FOI CURADA...PADRE NAQUELE MOMENTO SENTI CALAFRIOS E MEU CORAÇÃO DOEU...DOEU...FIQUEI ESTRANHA, ACABOU O PROGRAMA ENTÃO LIGUEI A TV NA CANÇÃO NOVA E ESTA DIZENDO QUE JESUS O SENHOR DO SÁBADO ENTÃO MEU MARIDO CHEGOU E EU DISSE NÃO VOU FUMAR, E ELE SIMPLESMENTE TAMBÉM NÃO E DESDE SÁBADO PASSADO NÃO FUMAMOS...AS VEZES VEJO JESUS DIZENDO A MIM HOMENS DE POUCA FÉ PEDIREIS E TE DAREIS MAS EU FUMAVA DESDE OS 15 ANOS HOJE TEM 29 MEU MARIDO NEM SEI ELE TEM 42 ANOS,ESTOU ESCREVENDO RÁPIDO POIS ESTOU ARREPIADA ENQUANTO ESCREVIA O SENHOR COMEÇOU A FALAR SOBRE O SÁBADO ..DESCOBRI PARA JESUS NÃO HA DIA...PARA CURAR...TENHO MAIS TESTEMUNHOS DESTA SEMANA MAS VOU MANDAR ESSE PARAO SENHOR VER...OBRIGADO POR TANTAS GRAÇAS

A VERDADEIRA HISTÓRIA BÍBLICA DO JOVEM RICO


O Jovem Rico e Jesus
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 É notório e dramático o diálogo ocorrido entre Jesus e o Jovem Rico, registrado no livro de Marcos 10:17-31.

O texto descreve que um Jovem religioso, bom caráter, que possuía muitas propriedades, chega-se diante do Mestre, perguntando sobre como alcançar a vida eterna.

Uma pergunta que diversos rabinos haviam já se arriscado em trazer receitas, prescrições de como fazer para atingir tal redenção.

O rabi João dizia que herdaria a vida eterna, aquele que acrescentasse a Gheulla (oração pela redenção), às outras orações do dia.

O rabi afhon ensinava que era aquele que "honrasse os anciãos". Já o rabi Eliezer afirmava que era o que "orasse o Salmo 95 três vezes ao dia".

O Jovem Rico

E Marcos relata que Jesus estava no caminho que ia para Jericó, quando este jovem se aproxima do Mestre. E foi logo reconhecido como um jovem rico. Certamente isto se deu pela qualidade das roupas que usava.

Somente os ricos tinham franjas azuis nas orlas de suas vestes, pois a cor azul era na época caríssima para se produzir, sendo retirada de um molusco.

O Jovem Rico que seguia as prescrições rabínicas, chega à Jesus com particular saudação "farisaica", chamando-o de "bom mestre" e se prostrando aos seus pés. Algo que seria muito nobre, se não passasse de uma encenação interessada.

"E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?" Marcos 10:17
"E Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom senão um, que é Deus." Marcos 10:18
"Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe." Marcos 10:19
"Ele, porém, respondendo, lhe disse: Mestre, tudo isso guardei desde a minha mocidade." Marcos 10:20
O Jovem Rico: Dá o Que Tens Aos Pobres, e Terás Um Tesouro no Céu.


As Obras da Lei

O Jovem Rico cumpria os mandamentos da lei, mas como que por obrigação. As leis não são suficientes por si mesmas. As pessoas tem de querer cumprí-las não por causa do medo de alguma punição, mas devem seguir a lei, por escolha própria, por amor, porque são livres para fazê-lo.

Se fizerem isso, serão realmente livres. Ao contrário, continuarão escravos do medo, da culpa e da religião.

A lei dada por Deus ao povo de Israel, não deveria ser um peso, mas uma benção. A verdadeira interpretação da lei era boa. Mas pra ele, os mandamentos tornaram-se apenas em rituais religiosos, que eram executados com a frieza de uma prescrição rabínica.

Ele não enxergava a liberdade de escolher fazer o bem, mas a sua prática era vazia, sem calor, sem paixão, sem a ardente alegria no coração daqueles se compadecem do próximo e que amam fazer o bem.

A prática mecanicista da lei não tem o poder de salvar, mas leva frequentemente à religiosidade extremada, meticulosa e detalhista, como acontecia com os fariseus e demais seitas judaicas da época.

Jesus queria mostrar o quanto aquele moço vinha enganando a si mesmo. Este Jovem tentava se autojustificar com suas obras. Ele queria se convencer que atendia aos preceitos mais altos que a lei exigia, e que por isso, mereceria a vida eterna.

Por isso o Jovem Rico vem à Jesus, cheio de sua própria justiça, querendo ouvir algo que lhe confirmasse a sua sensação de pureza própria, conquistada por seus próprios méritos.

Jesus o ouve, e vê o quanto aquela alma estava iludida. E o Mestre se compadece dele. O coração de Jesus é tomado por um enorme sentimento de ternura e amor por aquele Jovem. Jesus o amou!

"E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me." Marcos 10:21
Somente a Graça Pode Salvar

Tão linda é esta afirmação de Marcos: "E Jesus, olhando para ele, o amou..." . O Mestre queria fazê-lo entender que o evangelho falava de uma paz, de uma liberdade de escolher amar a verdade.

Que a lei era baseada na prática do amor, não invocando méritos e pseudo santidades, mas entendendo a que não existe santidade maior do que se chegar à Deus reconhecendo o quão imperfeitos somos.

"Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe."
Salmos 51:5
Jesus em seu profundo amor, queria ensinar ao moço que o maior tesouro da vida é de valor imensurável. O capital do evangelho é imponderável, é amor, é paz, é misericórdia. E mexe com as bases da alma. Trabalha na estrutura do "ser".

De forma que o homem transformado pelo poder do evangelho, escolhe livremente a prática do bem, não por medo, nem por prescrições religiosas, mas simplesmente pelo sentimento de profundo amor, pela realização da volta à casa do Pai celeste, pelo reencontro com aquele que é o autor da vida.

Pela gratidão que vem ao se entender o grande perdão recebido, imerecidamente, sem o esforço e as cargas que os líderes religiosos faziam recair sobre os praticantes do judaísmo.

Jesus falava de uma transformação do coração, que leva o ser humano a transbordar em amorosa alegria, que nos faz jubiloso realizar as boas obras.

Mas as obras frias da religiosidade minuciosa da lei, cujo aquele moço vinha praticando, eram insuficientes para que o salvassem. Por mais que este Jovem tentasse enganar a si mesmo, um dia tudo isso pesou.

O Jovem Rico Pergunta a Jesus Sobre a Vida Eterna.


O Jovem Rico talvez nem tivesse mais consciência do quanto era escravo das riquezas que a este ponto já o possuíam. Ele fazia uma tentativa de compensar sua consciência impondo a si mesmo uma vida de cumprimento de obrigações religiosas.

Mas o Mestre faz com que ele refletisse, e enxergasse a verdade que havia no seu coração, aquilo que ele realmente valorizava, o que de verdade ele amava na sua vida, os bens materiais que conquistara.

"Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me." Marcos 10:21
Mas ele, pesaroso desta palavra, retirou-se triste; porque possuía muitas propriedades." Marcos 10:22
O Mestre então se expressa com um lamento. Jesus o amava tanto, que sentia uma enorme dor por aquele Jovem ter escolhido tão sombrio caminho que conduz à perdição.

"Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!" Marcos 10:23
O Perigo das Riquezas

Os discípulos de Jesus se admiram com estas palavras. Isso porque eles sempre foram ensinados pelos religiosos, de que o sinal da benção de Deus era o acúmulo de riquezas. Mas agora vêem que o Mestre alerta para o risco de se deixar dominar pelos bens deste mundo.

É a mudança de estereótipos que o conhecimento do evangelho traz. É a verdade, a luz fazendo com que as trevas sejam reveladas.

"E os discípulos se admiraram destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é, para os que confiam nas riquezas, entrar no reino de Deus!" Marcos 10:24
"É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus." Marcos 10:25
Os discípulos ficam ainda mais espantados com essa explicação de Jesus. É impossível imaginar o camelo, o maior dos animais domésticos da palestina, passando pelo minúsculo orifício de uma agulha.

Tão estranho é esta comparação, que os antigos comentaristas do novo testamento tentaram uma nova interpretação para torná-la mais adequada aos pensamentos humanos, inventando uma fantasiosa porta em Jerusalém, estreita e reservada aos camelos.

Jesus alertava enfaticamente para o perigo daqueles que se apegam aos bens materiais e depositam neles a sua razão de viver.

O Reino de Deus em Primeiro Lugar

Hoje Jesus ainda lamenta, que muitos escolhem continuar na escravidão do pecado. O Mestre está com o coração inundado de amor por essas almas perdidas. Ele deseja tanto libertá-los e salvá-los, fazê-los herdeiros de riquezas que não terão fim, possuir a vida eterna!

Mas é preciso se desprender de tudo, para herdar este tesouro celeste. Há a necessidade de se mudar as prioridades da nossa vida. O amor a Deus e ao próximo devem vir em primeiro lugar.

Do que servem os bens materiais, senão para facilitar a vida humana de nós mesmos e dos que estão próximos? O desejo de Deus é que compartilhemos, e que abençoemos o nossos irmãos.

Mas muitos seguem em um egoísmo, acumulando bens, propriedades, contas bancárias milionárias, dinheiro que não se pode gastar nem em duas vidas. Mas se hoje for a hora de partir deste corpo, tudo ficará para trás. Nada se pode levar deste mundo.

Mas a oportunidade de espalhar misericórdia e graça, fica perdida.

É melhor viver e acreditar na graça e fazer graça de Deus a todos quanto for possível. As prioridades tem que ser mudadas.

"Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." Mateus 6:33

MEDITAÇÃO DIÁRIA DE HOJE: O Irmão Mais Velho



 SEXTA FEIRA 26 DE ABRIL 2013


Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo. Lucas 15:28


Atente para os seguintes pontos da parábola: o irmão mais velho volta do campo, ouve o som de júbilo, pergunta do que se trata e recebe a notícia do retorno do irmão e de que um novilho gordo havia sido morto para a festa. Revela-se no irmão mais velho o egoísmo, o orgulho, a inveja e a malignidade. Considera que o favor demonstrado ao pródigo é um insulto a ele. O pai apresenta suas objeções, mas ele se recusa a analisar a questão sob a luz correta, como também recusa se unir em júbilo com o pai pelo perdido que foi encontrado. Ele dá a entender que, se estivesse no lugar do pai, não receberia o filho de volta e se esquece de que o pobre pródigo é o próprio irmão. Fala de maneira desrespeitosa com o pai, acusando-o de ser injusto com ele, enquanto mostra favor para com aquele que desperdiçou a vida. Fala ao pai a respeito do pródigo como “este teu filho”. Apesar de toda a conduta imprópria do filho, de suas expressões de desdém e arrogância, o pai o trata com paciência e ternura. [...]

Depois de tudo, o irmão mais velho reconheceu seu desmerecimento de um pai tão bondoso e atencioso? Chegou a reconhecer que, embora o irmão tivesse agido impiamente, era ainda seu irmão e sua relação com ele não havia mudado? Arrependeu-se ele do ciúme e pediu perdão ao pai por representá-lo mal em sua presença?

A atitude do irmão mais velho foi uma representação real do impenitente e incrédulo Israel, que recusou reconhecer os publicanos e pecadores como irmãos a quem deveriam perdoar, procurar, trabalhar por eles e não deixá-los a perecer, mas conduzidos à vida eterna!
Quão bela é essa parábola ao ilustrar as boas-vindas que cada ser humano arrependido receberá do Pai celestial! Com que alegria os seres celestiais exultam ao ver pessoas regressando à casa do Pai! Os pecadores não serão recebidos com repreensão, insulto ou lembrança de sua indignidade. A única exigência é o arrependimento. Disse o salmista: “Pois não Te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu Tos daria; e não Te agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus” (Sl 51:16, 17) (Signs of the Times, 29 de janeiro de 1894).

ESTUDO DA LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA DE HOJE: Estudo adicional


Sexta 26 DE ABRIL 2013
Ano Bíblico: 2Rs 15–17


Leia as citações abaixo. De que maneira elas nos ajudam a compreender mais claramente as mensagens de Amós 1–4 e de Obadias?



Desde os primórdios da religião israelita, a crença de que Deus tinha escolhido esse povo específico para cumprir uma missão tem sido tanto um fundamento da fé hebraica quanto um refúgio em momentos de aflição. No entanto, os profetas sentiram que, para muitos de seus contemporâneos, esse fundamento era uma pedra de tropeço, e esse refúgio, uma fuga. Eles tinham que lembrar às pessoas que a eleição não devia ser confundida com favoritismo divino ou imunidade ao castigo, mas, ao contrário, significava que elas estavam mais seriamente expostas ao juízo e castigo divinos. [...]

“A eleição significava que Deus estava exclusivamente preocupado com Israel? O Êxodo do Egito implica que Deus estava envolvido apenas com a história de Israel e totalmente alheio ao destino das outras nações?” (Abraham J. Heschel, Os Profetas, p. 32, 33).

“Com as defesas do coração destruídas, os enganados adoradores não tinham nenhuma barreira contra o pecado e se renderam às más paixões do coração humano. […]” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 282).

Perguntas para reflexão

1. É fácil ser simpático com alguém que tenha algo para lhe oferecer. E quanto àqueles que estão em dificuldades, nada têm a oferecer e necessitam de sua ajuda? Que tipo de atitude você demonstra com relação a eles?
2. Pense nas coisas que recebemos como adventistas do sétimo dia. A maioria dos cristãos não tem ideia das bênçãos do sábado (muito menos de sua importância no tempo do fim). A maioria acha que os mortos vão imediatamente para o Céu ou para os tormentos do inferno. Muitos não acreditam na ressurreição física de Jesus, nem acreditam em uma segunda vinda literal de Cristo. Que outras grandes verdades recebemos e que a maioria das pessoas não conhece? Qual é nossa responsabilidade em relação a elas??

Respostas sugestivas: 1. Porque as nações oprimiam e destruíam outros povos e não se lembravam da aliança de irmãos. A ganância os levava à violência; desprezaram a lei de Deus. 2. Justiça social como evidência da verdadeira devoção ao Senhor, na forma de jejum e oração; a observância do sábado como expressão de gratidão ao Senhor e de amor ao próximo; harmonia com os fundamentos eternos da Palavra de Deus. Mas a mensagem do evangelho vai além da preocupação com uma vida mais justa no contexto do pecado. Devemos enfatizar a promessa da volta de Cristo. 3. Quanto maiores forem nossas oportunidades e privilégios, maiores serão nossas responsabilidades diante de Deus. 4. Orar a Deus fervorosamente, em busca de perdão e restauração. 5. Os que se exaltam contra o Senhor serão humilhados; os aliados no mal se tornam inimigos; colhemos o que plantamos; no dia do Senhor, as pessoas receberão a recompensa de acordo com suas obras; haverá libertação para o povo de Deus; por fim, o Senhor reinará.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA DE HOJE: O Filho Pródigo


O Filho Pródigo
Quinta, 25 de abril



Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. Lucas 15:11, 12
(ver versos 11-32)



A fim de responder à acusação dos escribas e fariseus de que Jesus escolhia a companhia de pecadores foi que Ele proferiu as parábolas da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho pródigo. Nessas apresentações, Ele mostrou que a missão dEle neste mundo não era tornar infeliz, não era condenar e destruir, mas recuperar o que estava perdido. [...] Eram exatamente esses os que necessitavam de um Salvador. […]

O filho pródigo não havia sido um filho obediente, tampouco alguém que agradasse ao pai, mas alguém que desejava seguir o próprio caminho. [...] A terna compaixão e o amor demonstrados pelo pai eram mal interpretados, e quanto mais paciente, bondoso e benevolente o pai se mostrava, mais rebelde o filho se tornava. Julgava que sua liberdade tinha sido restringida, pois sua ideia de liberdade era de licença desenfreada, e ao almejar a independência de toda autoridade, fugiu das restrições da casa de seu pai e logo gastou sua fortuna em uma vida desordenada. Grande fome assolou o país em que ele residia, e, em seu desejo por comida, ele de bom grado se contentaria em se satisfazer com o alimento dos porcos. [...]

Não havia ninguém para lhe dizer: “Não faça isso porque você vai se prejudicar”, ou: “Faça aquilo porque é bom.” [...] A fome estava evidente em sua face, e ele se associou a um cidadão do lugar. Foi-lhe designado desempenhar a tarefa mais servil: alimentar os porcos. Embora isso para um judeu fosse a tarefa mais desonrosa de todas, ele se dispôs a fazer qualquer coisa, tão grande era sua necessidade. [...]

Sofria grande fome, não podia satisfazer sua necessidade e, sob essas circunstâncias, lembrou-se de que seu pai tinha abundância de pão e resolveu ir ter com ele. [...] Ao tomar a decisão, não esperou se tornar mais respeitável. [...] “Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou” (Lc 15:20). [...]

A casa tinha a mesma aparência de quando ele havia partido, mas como ele estava diferente. [...] O pai não lhe deu chance de dizer: “Trata-me como um dos teus trabalhadores” (v. 19). As boas-vindas que ele recebeu lhe asseguraram que havia sido reintegrado à posição de filho (Signs of the Times, 29 de janeiro de 1894).


LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA DE HOJE: Orgulho que leva à queda!


Quinta 25 DE ABRIL 2013
Ano Bíblico: 2Rs 12–14





5. Leia o livro de Obadias. Que importantes verdades morais e espirituais podemos tirar dele?

Obadias é o menor livro do Antigo Testamento, e relata a visão profética do juízo de Deus sobre a terra de Edom. A mensagem do livro focaliza três questões: a arrogância de Edom (v. 1-4), a futura humilhação de Edom (v. 5-9), e a violência de Edom contra Judá (v. 10-14).

Os Edomitas eram descendentes de Esaú, irmão de Jacó. A hostilidade entre os israelitas e os Edomitas remonta à briga de família entre os irmãos gêmeos, que mais tarde se tornaram os pais das duas nações. No entanto, de acordo com Gênesis 33, os dois irmãos posteriormente se reconciliaram. Assim, Deus ordenou aos israelitas: “Não aborrecerás o edomita, pois é teu irmão” (Dt 23:7).

Apesar disso, as hostilidades entre as duas nações continuaram por séculos. Quando Babilônia destruiu Jerusalém e levou seus cidadãos para o cativeiro, os edomitas não somente se alegraram, mas até mesmo atacavam os israelitas que fugiam e também ajudaram a saquear Jerusalém (Sl 137:7). Por essa razão, o profeta Obadias advertiu que Edom seria julgado por seu próprio padrão: “Como tu fizeste, assim se fará contigo” (Ob 15). Os edomitas não se comportaram como irmãos para com o povo de Judá em sua hora mais difícil, mas, em vez disso, se uniram às forças inimigas (Lm 4:21, 22).

A região ocupada por Edom está localizada a sudeste do Mar Morto. É uma terra montanhosa cheia de elevados cumes de montanhas, penhascos, cavernas e fendas em que os exércitos podiam se esconder. Havia cidades edomitas localizadas nesses locais quase inacessíveis. Sela (também conhecida como Petra) era a capital de Edom. A nação desenvolveu uma confiança arrogante resumida na pergunta: “Quem me deitará por terra?” (Ob 3).

Deus responsabiliza os que se aproveitam dos outros em seus momentos de angústia. Obadias advertiu o orgulhoso povo de Edom de que Deus traria humilhação sobre sua cabeça. Não há lugar para fugir do Senhor (Am 9:2, 3). O futuro dia do Senhor traria tanto o juízo quanto a salvação. Edom beberia o cálice da ira divina, enquanto a situação do povo de Deus seria restaurada.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA DE HOJE: A Ovelha Perdida


   Quarta, 24 de abril






Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se extraviou? Mateus 18:12 (ver versos 11-14)




A parábola do pastor em busca da ovelha perdida é uma representação da terna paciência, da perseverança e do grande amor de Deus. Ao contemplarmos o amor desinteressado de Deus, nosso coração transborda em gratidão, louvor e ação de graças. Rendemos-Lhe louvores pelo dom inestimável de Seu filho unigênito. Não há animal mais indefeso e desnorteado do que a ovelha que se afasta do aprisco. Se o compassivo pastor não sair em busca da ovelha errante, ela nunca encontrará o caminho de volta para o aprisco. O pastor precisa tomá-la em seus braços e carregá-la até o aprisco. [...]

Os fariseus estavam prontos para acusar e condenar Jesus, porque, ao contrário deles, não repeliu e condenou os publicanos e pecadores. [...] Eles pensavam que seriam justificados pela Lei, e não consideraram a compaixão e a misericórdia apresentadas por Jesus em Suas lições como algo necessário de se trazer para a vida prática. [...] Cristo nunca convidou o iníquo para ir até Ele e ser salvo em seus pecados, mas para ser salvo de seus pecados. [...]

Cristo não destinou o plano da salvação a algum povo ou nação em particular. Ele declarou: “Dou a Minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a Mim Me convém conduzi-las; elas ouvirão a Minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor” (Jo 10:15, 16). [...]

Que todo coração desanimado e receoso crie coragem, mesmo que tenha se comportado impiamente. [...] Não pense que talvez Deus perdoe suas transgressões e permita-lhe entrar em Sua presença. Lembre-se de que foi Deus quem deu o primeiro passo; que Ele saiu à sua procura enquanto você ainda estava em rebelião contra Ele. [...]

Se o zelo e o entusiasmo tidos como necessários para o sucesso em conquistar as coisas deste mundo não forem empregados para buscar a salvação do perdido, o que possui um duplo objetivo – abençoar e nos tonar uma bênção –, o que será? Por meio da conversão, somos pessoalmente colocados em conexão vital com Jesus Cristo, que Se faz em nós sabedoria, justiça, santificação e redenção (Signs of the Times, 22 de janeiro de 1894).