quinta-feira, 30 de maio de 2013

CONHEÇA A HISTÓRIA DO PIONEIRO DA REFORMA ADVENTISTA: JOSEPH BATES


Joseph Bates foi um marinheiro e ministro evangélico norte-americano. É considerado um dos pioneiros e fundadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

JOSÉ BATES, O PIONEIRO DA REFORMA ADVENTISTA.

O personagem mais interessante entre os fundadores da denominação adventista do sétimo dia foi José Bates, ele que em sua infância apenas tinha o desejo de ser marinheiro, e estaria no pináculo da glória se somente realizasse uma viagem para descobrir o mundo.
.
O seu sonho foi realizado, e não somente tornou um marinheiro de grandes aventuras, mas tornou o comandante da marinha britânica em 1821, e a partir daqui que começa a sua grande obra de reforma, principalmente no aspecto de saúde.
.
Na primeira viagem comandante convenceu-se da inconveniência de um hábito que seguira por mais de um ano, a saber: o de tomar bebidas “espirituosas”, ele tomava um copo
 por dia, no meio dia, e esse era seu limite, mas agora o desejo ultrapassava a sua necessidade, pois preferia a bebida do que o alimento. Naquela tarde resolveu nunca mais beber, e nunca quebrou essa resolução.
.
O grande comandante Bates, foi cada vez mais se convencendo dos seus erros relacionado a sua saúde, resolveu não mais fumar, esforçou arduamente para se libertar do habito de blasfemar, ele então começou a estudar a bíblia. Assim passo a passo e sozinho, esse homem de vontade forte e de elevado ideais tentou reformar-se e consequentemente tornar-se homem limpo de hábitos irrepreensível.
.
Nas dificuldades de mar, Bates sentia pequeno e um grande vazio existencial dentro de si, e sai correndo, quase em desespero para encontrar um lugar em secreto para , aprendeu a orar e formou o habito de passar o tempo que precedia o café, em oração, leitura da bíblia e meditação.
.
Depois dessa grande experiência , Bates voltou ao lar com sua esposa e resolveu batizar juntamente com sua esposa na igreja cristã. Sentindo que sua reforma de temperança fora a mais importante de sua carreira, decidiu compartilhar sua experiência com outros, lançando à formação do que ele julgava ser a primeira organização dessa natureza: A sociedade de temperança de Fairhaven.
.
A sociedade não era a primeira, na área de saúde, mas ele foi o pioneiro na área da reforma em prol da saúde. A maioria dos membros dessa sociedade eram antigos comandantes de navios, dentro de pouco tempo a sociedade de temperança tornou-se uma instituição muito popular.
.
Nas suas próximas viagens, o comandante Bates fez do navio uma instituição de reforma, dando as instruções de não haver bebidas alcóolicas, nem intoxicantes e nem blasfêmia, exceto uma pequena quantidade na caixa de medicamentos, para ser dispensada sob prescrição de comandante, e no navio a palavra de comandante é lei.
.
No outono de 1839, Bates recebe um convite para ir a uma conferência sobre a Segunda vinda de Cristo. Interessou pelo assunto, o pregador era Quillerme Miller, não perdeu uma reunia de conferencia, e o tornou-se o primeiro homem de toda historia a ser adventista de sétimo dia.
.
Bates passou pelo primeiro desapontamento, na primavera de 1844, e também pelo grande desapontamento de 22 de outubro de 1844, quando todos esperavam a vinda de Cristo e Ele não veio, mas Bates foi perseverante, e na primavera de 1845 Bates visitou o grupo de adventista de Washington que estava guardando o Sábado, assim ele começou a guardar o Sábado sendo o primeiro dos preeminentes guias dos adventista do sétimo dia a aceitar o Sábado.
.
José Bates futuramente tornou pastor, e o primeiro presidente da organização adventista, foi o primeiro líder a adotar reforma da saúde deixando os alimentos cárneos, manteiga,
 gordura, queijo e bolos substanciosos, mas sua posição final era que todo homem sequisse sua propia convicção.
.
Assim que através de um grande sonhador, um comandante preocupado com a saúde e a vida espiritual, que não desistiu dos seus objetivos apesar dos desapontamentos, que hoje a igreja adventista do sétimo dia tem um amplo conhecimento da reforma da saúde, que foi ampliado por Ellen G. White, mas devemos a bates o grande presente da reforma de saúde.


MEDITAÇÃO DIÁRIA DE HOJE: O Sangue nas Ombreiras


Quinta, 30 de maio 2013




Tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o sangue. Êxodo 12:22

As regras que Moisés deu com relação à Páscoa são plenas de significado e têm aplicação a pais e filhos nesta era do mundo. [...]

O pai deve dedicar todo membro da família a Deus e fazer a obra que é representada pela festa da Páscoa. É perigoso depor esse solene encargo nas mãos de outros. Esse perigo é ilustrado por um incidente registrado a respeito de uma família hebreia na noite da Páscoa.

Segundo a lenda, a filha mais velha estava doente, mas estava ciente do fato de que um cordeiro deveria ser escolhido pela família e que seu sangue deveria ser aspergido nos umbrais da porta, para que, ao ver as marcas de sangue, o Senhor não permitisse a entrada do destruidor para ferir de morte o primogênito. Com grande ansiedade, observou o entardecer, ocasião em que o anjo destruidor passaria. Ficou muito impaciente. Chamou o pai ao seu lado e perguntou: “O senhor marcou os umbrais da porta com sangue?” Ele respondeu: “Sim, dei instruções específicas sobre esse assunto. Não se preocupe. O anjo destruidor não entrará aqui.”

A noite chegou e, de vez em quando, a menina chamava pelo pai para perguntar: “O senhor tem certeza de que os umbrais da porta estão marcados com sangue?” E, vez após outra, o pai lhe assegurava que não havia motivos para temer; que uma ordem que envolvia tais consequências não seria negligenciada por seus servos fiéis. Próximo à meia-noite, ouviu-se sua voz suplicante dizer: “Pai, não tenho certeza. Leve-me em seus braços e deixe-me ver as marcas com meus próprios olhos, para que possa descansar.”


O pai atendeu ao desejo da filha; tomou-a nos braços e carregou-a até a porta, mas não havia marca alguma de sangue nos umbrais. Ele tremeu de horror e percebeu que seu lar poderia se tornar um lugar fúnebre. Com as próprias mãos, cortou um ramo de hissopo e aspergiu sangue nos umbrais da porta. Em seguida, mostrou à filha doente que as marcas estavam lá (Review and Herald, 21 de maio de 1895).

LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA DE HOJE:Deus é nossa força

Quinta 30 de maio 2013
Ano Bíblico: Et 5–7



5. Leia Naum 1–3. O que esses capítulos nos ensinam sobre o caráter de Deus? Como podemos aplicar o que é visto ali à nossa compreensão dos eventos dos últimos dias?

A profecia de Naum é a Palavra de Deus contra os reinos deste mundo representados por Nínive. Quando o profeta observou o mundo, viu a mão de Deus se movendo contra o Império Assírio. Ele anunciou que sua capital, Nínive, em breve cairia, para nunca mais se levantar novamente. Naum falou com absoluta confiança porque conhecia o caráter de Deus e, pelo dom da profecia (Na 1:1), o Senhor lhe havia mostrado o que aconteceria. O Senhor não deixará impune o culpado (Na 1:3; Êx 34:6, 7).

Os assírios tinham saqueado muitas nações e tinham desejo insaciável de poder. Sua crueldade era notória. Como “navalha” de Deus (Is 7:20), eles haviam tosquiado avidamente seus vizinhos. Então, chegou o momento de quebrar a navalha. Instrumentos do juízo divino não estão isentos do julgamento. Nínive não mais existe, mas o testemunho profético permanece vivo. Isso nos faz lembrar que, embora a justiça de Deus pareça lenta, no fim das contas, nada pode impedi-la.

Como vimos em uma lição anterior, anos antes do tempo de Naum, os ninivitas, tendo ouvido a pregação de Jonas, se arrependeram e Deus poupou a cidade. Mas o arrependimento não durou. O povo voltou aos seus velhos caminhos. Muitos países que haviam sofrido sob seu jugo opressivo teriam recebido a notícia da queda de Nínive com estrondosa aclamação. Um mensageiro viria para trazer as boas notícias (Is 52:7) de que o poder da Assíria estava quebrado e seus deuses haviam sido derrotados. O povo de Deus poderia novamente adorar em paz (Na 1:15).
 
Ainda que a ira divina seja grande, maior é a ternura de Sua misericórdia. Ele protege os que esperam a plenitude da Sua bondade. Naum ensina que Deus cuida dos que nEle confiam, mas mostra que, com um dilúvio avassalador Ele perseguirá Seus inimigos com trevas (Na 1:8). Deus estava por trás de tudo, pois Ele havia determinado que o dia do juízo de Nínive havia chegado.


O profeta mostra que Deus tem grande poder. Diante dEle, toda a criação treme. Ele não tolera o pecado para sempre. Ao mesmo tempo, Ele é o Salvador dos que confiam nEle. Não há meio termo. Estamos de um lado ou do outro. Jesus disse: “Quem não é por Mim é contra Mim” (Mt 12:30).

quarta-feira, 29 de maio de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA DE HOJE: Representantes de Cristo


Quarta, 29 de maio 2013


Dia após dia, morro! 1 Coríntios 15:31


Os que professam o nome de Cristo devem representá-Lo como seu modelo e exemplo. Devem revelar aos outros a verdade em sua pureza e apresentar-lhes os privilégios e as responsabilidade da vida cristã; e isso pode apenas ser feito pelo professo seguidor de Cristo à medida que ele conformar seu caráter aos sagrados princípios da verdade. Não deve haver qualquer deslealdade aos depósitos sagrados da parte de qualquer um que professa ser filho de Deus. A verdade não deve ser rebaixada ao nível comum, pois isso desonraria a Deus, que ofereceu um infinito sacrifício no dom de Seu Filho pelos pecados do mundo. [...]

Muitos que alegam ser filhos de Deus parecem não entender que o coração deve ser regenerado, pois por suas práticas ignoram as palavras e as obras de Cristo. Por meio de suas ações, claramente dizem: “É meu privilégio agir por conta própria. Seria completamente infeliz se não agisse segundo minha vontade.” Essa é a religião atual do mundo, mas ela não possui o endosso celestial. [...]

A assim chamada ciência, a lógica humana e a poesia não podem ser transmitidas como possuindo autoridade de igual valor ao da Revelação; mas é o propósito deliberado de Satanás exaltar as normas, as tradições e as invenções de seres humanos como possuindo autoridade de igual valor ao da Palavra de Deus e, ao cumprir seu desígnio, ele eleva as palavras humanas à supremacia. [...]

Não há segurança para nenhum de nós, exceto ao receber diariamente uma nova experiência ao contemplar Jesus, o autor e consumador de nossa fé. Dia a dia devemos contemplá-Lo e ser transformados segundo a imagem dEle. Devemos reproduzir os atributos divinos e seguir as pegadas de Jesus, a despeito de quanto isso nos custe. Devemos nos colocar sob a orientação divina, consultar a Palavra de Deus e diariamente inquirir: “É este o caminho do Senhor?” [...] Nenhuma deficiência de caráter será imortalizada nem manchará o Céu com sua imperfeição. [...]


Não há valor em professar a verdade a menos que a pessoa aceite os princípios, absorva o rico alimento da verdade e se aproprie dele, tornando-se, assim, participante da natureza divina (Review and Herald, 20 de novembro de 1894).

LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA DE HOJE: O maior deleite de Deus

Quarta 29 de maio 2013
Ano Bíblico: Et 1–4




“O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; Ele Se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no Seu amor, regozijar-Se-á em ti com júbilo” (Sf 3:17).

Na seção final de seu livro (Sf 3:9-20), Sofonias passa do tema da ira para o da restauração. Além do juízo, chegamos aos objetivos finais de Deus. Quando as nações forem disciplinadas, todas elas invocarão o Senhor e O servirão de todo o coração. Os lábios do povo serão purificados para que todos adorem e louvem ao Senhor, servindo-O. Um remanescente pequeno, e também humilde e fiel, sobreviverá em Judá e tomará o lugar dos líderes orgulhosos.




Ainda mais importante, Deus habitará com Seu povo e corrigirá os erros do passado. Os fiéis não mais precisarão viver com medo, porque o Senhor estará com Seu povo, habitando no meio deles. Ele será seu Libertador e Salvador. “Serão apascentados, deitar-se-ão, e não haverá quem os espante” (Sf 3:13).

Tais bênçãos normalmente fariam com que o povo de Deus se alegrasse nEle, mas o profeta declarou que será Deus que Se regozijará neles. Seu amor e alegria em relação ao Seu povo serão tão grandes que Ele exclamará com júbilo por causa deles.

4. Como o profeta Isaías descreve a alegria de Deus em Seu povo redimido? Is 62:5; 65:19

O grande Rei, o Guerreiro divino, protegerá e reivindicará Seu povo. Ele nos concederá todos os benefícios de Sua vitória conquistada para nós na cruz. Ele exaltará o humilde e transformará a vergonha, sofrimento e alienação em uma experiência de honra, bênçãos e de Sua própria presença. O coxo e o rejeitado seriam destacados, um tema que está no centro da mensagem proclamada por Jesus Cristo.


Mesmo em meio a essas advertências terríveis, o Senhor ofereceu esperança ao Seu povo. Como podemos aprender a ter confiança na promessa da segunda vinda de Cristo? Como podemos aprender a manter viva essa esperança, especialmente em momentos de dificuldade, quando o mundo não nos oferece nada além de tristeza?

terça-feira, 28 de maio de 2013

FUNDADORES DA MENSAGEM ADVENTISTA: Guilherme Miller





Nome completo               William Miller
Nascimento        15 de fevereiro de 1782
Pittsfied, Massachusetts
 Estados Unidos
Morte   20 de dezembro de 1849 (67 anos)
Hampton, New York
 Estados Unidos
Nacionalidade   norte-americano(a)
Ocupação           Agricultor e pregador
William Miller(Também conhecido no Brasil como Guilherme Miller) era um intelectual um estudioso da Bíblia1 embora não tivesse uma educação bíblica formal e fosse considerado um leigo2 3 4 5 6 , foi um dos pioneiros dos movimentos millerita e adventista.

William Miller, nasceu em Pittsfied, Massachusetts em 15 de Fevereiro de 1782. Casou com Lucy P.Smith em 1803, indo morar em Poultney, Vermont onde era agricultor7 . Era o mais velho de dezesseis filhos. Teve pouca educação formal, aprendeu a ler com a mãe e frequentou a escola somente por dezoito meses 8 . Fora um leitor voraz dos poucos livros que a família possuía: um saltério, uma Bíblia e um livro de oração e esboçava poesia9 . Seu pai era um soldado da guerra revolucionária americana.
Na vida adulta, Miller embora sempre ligado ao campo, teve várias profissões e funções voluntárias, sendo mayor, juiz de paz e xerife comissionado e militar. Recebeu o posto de tenente de milícia em 1810, passou a capitão voluntário, no começo da guerra entre os Estados Unidos e Reino Unido de 1812, e pouco mais tarde ingressou no exército regular, com o posto de primeiro-tenente.

10 Pesquisas bíblicas 

Na sua juventude cria na Bíblia e em outros livros como inspirados. Adotou, após o seu casamento, o deísmo. Serviu como voluntário na guerra de 1812, terminando como capitão em 1815. Em 1816 após ter assistido em sua igreja batista, a um comovente apelo de um pregador, se volta com ardor a estudar a Bíblia. Sua visão era de que a Bíblia, se fosse realmente a palavra de Deus, deveria explicar por si só suas aparentes contradições.11
Entre 1816 e 1818 estudou intensivamente o livro usando apenas uma concordância bíblica de Cruden. Começou no Gênesis e não avançava um versículo se não o tivesse entendido. Um dia deparou com o texto que deveria marcá-lo para o resto da vida: "até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado". Usando outros textos como Ezequiel 4:6 e 7 e outros mais, concluiu que as 2300 tardes e manhãs representavam 2300 anos que teriam começado em 457 A.C e terminariam em 1844 d. C.
Milenarismo
 
Desde 1818 ele vinha reexaminando seus estudos, tendo cada vez mais a certeza de que estava correta sua interpretação bíblica. Em 1831, então com 50 anos, embora tímido e receoso, sentiu-se chamado para propagar suas descobertas. Começou a pregar a princípio nas fazendas, depois vilas e por fim nas grandes cidades. Em 13 de novembro 1833 houve uma chuva dos meteoros, algo que despertou na população suspeitas de que ele realmente estivesse falando a verdade. Em 1838, estudando o capítulo 8 e 9 do Apocalipse, chegou à conclusão de que exatamente em apenas dois anos, ou seja, 1840, o Império Otomano, influente e poderoso na época, seria desintegrado.
Um colega seu, pastor Josias Litch, escreveu essas conclusões num periódico em 1838. Em 11 de agosto de 1840, o Império Turco-Otomano passou por uma crise. Alguém da imprensa secular lembrou do periódico e várias pessoas e líderes de diversas confissões religiosas da América, aderiram ao movimento religioso que se chamou de Adventismo ou Millerismo, pois aguardavam a volta de Jesus para muito breve.
Miller nunca marcou um dia exato para a volta de Cristo, apenas o período que deveria acontecer; entre a primavera de 1843 e a primavera de 1844. Seus estudos das Escrituras nesse períodos levou-o a estabelecer outras crenças distintas. Suas descobertas principais eram:
1 - Que Cristo voltaria ao final dos 2300 anos de Daniel 8:14, de maneira pessoal e visível, nas nuvens dos céus.
2 - Que os justos mortos ressuscitariam incorruptíveis e os justos vivos seriam transformados para a imortalidade, sendo ambos levados juntos para reinarem com Cristo nesta Terra renovada após os mil anos(I Tessalonicenses 4:16 e 17).
3 - Que os santos seriam apresentados a Deus.
4 - Que a Terra seria destruída pelo fogo ao final dos mil anos(Apocalipse 20:9 e 10);
5 - Que os ímpios vivos morreriam na vinda de Cristo e aguardariam na sepultura a sua ressurreição e condenação (Apocalipse 20:5).
6 - Que o único milênio ensinado na Bíblia eram os mil anos que se seguiriam à ressurreição dos justos por ocasião da Vinda de Jesus(Apocalipse 20:4 e 7).
O Grande Desapontamento 

Como isso não aconteceu, ele e seus companheiros procuraram achar onde estava o erro. Um pastor, chamado Samuel Snow, sugeriu que Cristo viria, não na primavera, mas no outono daquele ano, exatamente no dia do juízo que acontecia no 10º dia do sétimo mês no calendário judaico rabinista, que naquele ano cairia no dia 22 de outubro de 1844. A purificação que era feita no santuário israelita, que era um antítipo do santuário celestial, acontecia neste dia, portanto, concluiu Snow, Cristo também, o sumo sacerdote, viria a este mundo mundo buscar Seu povo. Esta data foi chamada o Dia do Grande Desapontamento.
               Passou. E no dia seguinte parecia que todos os demônios do abismo foram soltos. As mesmas pessoas e muitas mais que estavam clamando por misericórdia dois dias antes, misturavam-se agora com ralé, caçoando e ameaçando com blasfêmias           
— Guilherme Miller12
Após o Grande Desapontamento 

Após o Grande Desapontamento apareceram alguns proponentes outras datas e se disseminaram várias doutrinas. Em 29 de janeiro de 1845 Miller e seus adeptos foram expelidos da igreja batista13 . Decididos que o movimento não deveria mais apoiar data alguma, em abril de 1845 Miller e Himes convocam uma Conferência Mútua de Adventistas em Albany, Nova Iorque, onde participaram 61 delegados do movimento14 . Embora fora redigido uma declaração de princípios comum e afirmado o compromisso de realizar a conferência anualmente sob o nome de Conferência Geral dos Crentes do Segundo Advento, nessa ocasião revelou-se que o movimento já estava dividido.15 . Tal divisão dava-se principalmente pela questão da doutrina da porta da salvação se fecharem aos que não esperaram Jesus Cristo em 1844. 16
Enfermo, Miller retorna a sua fazenda em Low Hampton, Nova Iorque. Em 1848 Miller constrói uma capela em sua propriedade para o culto dos adventistas depois que ele e sua família foram expulsos de sua igreja batista local17 18 William Miller morreu em 20 de dezembro de 1849 convicto de que sua interpretação estava certa.

Hoje o movimento adventista, em suas variadas denominações, são resultantes da hermenêutica de William Miller.

MEDITAÇÃO DIÁRIA DE HOJE: O Dever de Dar Fruto


Terça, 28 de maio 2013


Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em Mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem Mim nada podeis fazer. João 15:5

No plano de restaurar nos seres humanos a imagem divina, foi estipulado que o Espírito Santo atuasse na mente humana e fosse, como a presença de Cristo, uma influência modeladora no caráter humano. Aceitando a verdade, as pessoas também se tornam recipientes da graça de Cristo e dedicam sua santificada capacidade humana à obra em que Cristo Se empenhou – os seres humanos se tornam cooperadores de Deus. É com a finalidade de tornar as pessoas instrumentos para Deus que a verdade divina é inculcada em sua compreensão. [...]

Por intermédio da verdade, o caráter é transformado e formado à semelhança divina. Pedro descreve os cristãos como aqueles que purificaram o coração por meio da obediência à verdade através da operação do Espírito Santo. [...]

É o dever do cristão brilhar. O professo seguidor de Cristo não cumpre as exigências do evangelho a menos que ministre aos outros. Ele nunca deve se esquecer de que precisa deixar sua luz brilhar diante dos homens para que vejam suas boas obras e glorifiquem o Pai que está no Céu. Seu discurso deve estar sempre cheio de graça e em harmonia com sua profissão de fé. Suas obras devem revelar Cristo ao mundo. Jesus Cristo e Ele crucificado é seu tema inesgotável, de que é livre para falar, trazendo do bom tesouro de seu coração as lições preciosas do evangelho. O coração que está repleto da bendita esperança, que é revestida de imortalidade e cheia de glória, não pode ser silenciado. Aqueles que possuem o senso da sagrada presença de Cristo não podem falar palavras superficiais e insignificantes.
Suas palavras devem ser solenes, um cheiro de vida para vida. Não devemos ser filhos atirados de um lado para o outro, mas ancorados em Jesus Cristo, munidos de algo de valor sólido do qual falar. [...] Os cristãos devem anunciar as boas-­novas da salvação e nunca se cansar de proclamar a bondade de Deus. [...]


Falemos aos pecadores, pois não sabemos, mas Deus está tocando o coração deles. Nunca nos esqueçamos da grande responsabilidade que acompanha cada palavra que proferimos na presença deles. Façamo-nos a pergunta: “A quantos falei com meu coração repleto do amor de Jesus, a respeito do dom inefável da misericórdia de Deus e da justiça de Cristo?” (Review and Herald, 12 de fevereiro de 1895).


LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA DE HOJE: Cidade Corrupta ( Jerusalém )

Terça 28 de maio 2013
Ano Bíblico: Ne 12, 13




Um provérbio chinês diz que a mancha mais escura no quarto está localizada logo abaixo da vela. Esse provérbio pode ser aplicado à condição moral de Jerusalém no tempo de Sofonias. O profeta havia acabado de fazer o pronunciamento dos juízos divinos sobre os países vizinhos de Judá (Sf 2), como a Filístia, no oeste, Moabe e Amom, no leste, Etiópia, no sul e Assíria, no leste. No entanto, ele não parou por aí e passou a expor os pecados dos que habitavam na própria cidade de Deus na Terra, Jerusalém.

3. Leia Sofonias 3:1-5. Quem está sendo condenado, e por quê? Como o povo de Deus, tendo recebido tanta luz e verdade, pôde se tornar tão corrompido? Como podemos evitar que a mesma coisa aconteça conosco?

A capital de Judá estava no centro das preocupações de Sofonias. Ele acusou seus líderes a respeito da degradação moral da cidade. A corrupção surgiu diretamente do fracasso de seus líderes em viver de acordo com as funções e responsabilidades que lhes haviam sido designadas (compare com Jr 18:18; Ez 22:23-30).

O tribunal corrupto dirigido pelos príncipes foi comparado a “leões rugidores” e os juízes foram caracterizados como “lobos do cair da noite.” O templo não estava em uma situação melhor porque os sacerdotes não ensinavam a Palavra de Deus, e os profetas não falavam a verdade.

“Durante o reinado de Josias, a palavra do Senhor veio a Sofonias, especificando claramente os resultados da continuada apostasia e chamando a atenção da verdadeira igreja para a gloriosa perspectiva de além. Suas profecias de juízo impendente sobre Judá se aplicam com igual força aos juízos que devem cair sobre um mundo impenitente por ocasião da segunda vinda de Cristo” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 389).


Olhe ao seu redor. Por mais atraente que seja, o mundo está condenado à destruição final. Não é preciso acreditar na Bíblia para ver como essa destruição pode acontecer facilmente. Por que o Senhor é a nossa única esperança, e como podemos aprender a confiar nEle mais e mais e não confiar nas coisas vãs e vazias deste mundo?



segunda-feira, 27 de maio de 2013

MEDITAÇÃO DIÁRIA DE HOJE: Descanso em Cristo


Segunda, 27 de maio de 2013




A vós, que sois atribulados, descanso conosco. 2 Tessalonicenses 1:7

O compassivo Salvador convida a todos para irem ter com Ele. Vamos crer em Suas promessas e não tornar o caminho da vida tão difícil. Não trilhemos o precioso caminho, aberto para a passagem dos redimidos do Senhor, com murmurações, dúvidas, pressentimentos sombrios e gemidos, como se forçados a desempenhar uma tarefa desagradável e severa. Os caminhos de Cristo “são caminhos de delícias, e todas as suas veredas, paz” (Pv 3:17). Se fizemos caminhos ásperos para nossos pés e assumimos pesados fardos de ansiedade ao ajuntar para nós mesmos tesouros sobre a Terra, mudemos agora de atitude, e sigamos o caminho que Jesus preparou para nós.
Nem sempre estamos dispostos a ir a Jesus com nossas aflições e dificuldades. Às vezes, derramamos nossos aborrecimentos em ouvidos humanos e contamos nossas aflições àqueles que não podem nos ajudar. [...]

A brevidade do tempo é apresentada como incentivo para buscarmos a justiça e fazermos de Cristo nosso amigo. Mas não é esse o grande motivo. Parece egoísmo. Será preciso conservar diante de nós os terrores do dia de Deus, para, por causa do medo, compelir-nos a agir retamente? Não deveria ser assim. Jesus é atraente. É cheio de amor, misericórdia e compaixão. Propõe-Se a ser nosso amigo, a andar conosco por todos os caminhos escabrosos da vida. [...]

O convite de Cristo a todos nós é um chamado para uma vida de paz e descanso – vida de liberdade e amor, assim como para uma rica herança na vida futura e imortal. [...] Não precisamos nos alarmar se esse caminho de liberdade nos levar por entre conflitos e sofrimentos. A liberdade que desfrutaremos será tanto mais valiosa porque fizemos sacrifícios para alcançá-­la. A paz que ultrapassa todo entendimento vai nos custar batalhas com os poderes das trevas, lutas severas contra o egoísmo e os pecados do íntimo. [...] Em face da tentação, devemos nos educar a enfrentá-la com firmeza, sem dar lugar a nenhum pensamento lamurioso, embora talvez esgotados do trabalho e de combater o bom combate da fé. [...]
 

Não conseguimos reconhecer nosso Redentor no mais amplo sentido a menos que, com os olhos da fé, O vejamos a alcançar as maiores profundezas da miséria humana, tomando sobre Si a natureza da humanidade, a capacidade de sofrer, e pelo sofrimento demonstrando Seu poder divino para salvar os pecadores e elevá-los à comunhão com Ele (Review and Herald, 2 de agosto de 1881).

LIÇÃO DA ESCOLA SABATINA DE HOJE: Os Humildes da terra

Segunda 27 de maio 2013
Ano Bíblico: Ne 9–11






Em Sofonias 2:1-3, vemos o chamado do profeta ao arrependimento. Embora a destruição fosse iminente, ainda havia tempo para se proteger da calamidade, mas somente se a nação se arrependesse. Os ímpios que se recusassem a se arrepender, no dia do juízo seriam consumidos como a palha. No Salmo 1:4 os ímpios também são comparados à palha e, no fim, eles perecem.

Com as palavras “Buscai ao Senhor”, Sofonias estava encorajando os que se humilhavam diante de Deus a se manterem firmes na fé. O profeta ensinou que buscar ao Senhor é o mesmo que procurar justiça e humildade. Essa atitude de arrependimento era essencial a fim de escapar do juízo vindouro.

2. Sofonias chama o povo arrependido de “mansos da Terra” (Sf 2:3). Como as seguintes passagens lançam luz sobre essa expressão, que também é traduzida como “humildes da Terra”? Mt 5:3; Sl 76:9; Is 11:4; Am 8:4

Os mansos são os que se mantêm fiéis a Deus e que são guiados e ensinados por Ele. O salmista diz: “Bom e reto é o Senhor, por isso, aponta o caminho aos pecadores. Guia os humildes na justiça e ensina aos mansos o Seu caminho” (Sl 25: 8, 9).
Os humildes são chamados a se prepararem para o juízo iminente, buscando a Deus, a justiça e a humildade.

A possibilidade de sobrevivência para os mansos que são fiéis é expressa pela palavra porventura. Sobrevivência dependia unicamente da graça divina, e a graça nunca deve ser desprezada. Diante da destruição iminente, havia esperança para o futuro em Deus, que é misericordioso. O Senhor havia prometido proteger todos que confiassem nEle (Jl 3:16; Na 1:7). Esse tipo de confiança expulsa a autossuficiência, a astúcia e o engano.


“Ninguém é aparentemente mais desamparado, e na realidade mais invencível, do que a pessoa que sente sua nulidade e confia inteiramente nos méritos do Salvador. Pela oração, pelo estudo de Sua Palavra, pela fé em Sua constante presença, a mais fraca das criaturas humanas pode viver em contato com o Cristo vivo, e Ele a segurará com mão que nunca a soltará” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 182). Qual tem sido sua experiência com essas promessas maravilhosas? Como você pode aprender a ter esse tipo de comunhão profunda com o Senhor?